Acompanhamento em grupo: diferencial fonoaudiológico para idosos protetizados (2009)
- Authors:
- Autor USP: BLASCA, WANDERLÉIA QUINHONEIRO - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: IDOSOS; PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO; APARELHOS AUDITIVOS
- Language: Português
- Abstract: Introdução: Ao se considerar a perda auditiva induzida por ruído na vida dos trabalhadores, é muito importante que se conheça outros agentes que as ocasionem e/ou agravem. Sendo que um dos agentes estudados ultimamente são os produtos químicos. Dentro desta linha de pesquisa, estão sendo realizados estudos com desinssetizadores, profissionais que controlam vetores por meio de produtos químicos e/ou mecânicos Objetivo: Pesquisar os achados audiológicos em trabalhadores expostos ao ruído ocupacional e a praguicidas e comparar com os dados obtidos em trabalhadores expostos ao ruído. Metodologia: Este estudo foi realizado no Setor de Audiologia Clínica do Centro de Estudos da Educação e da Saúde (CEES), da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, Campus de Marília - SP. No presente estudo foram analisados os prontuários de indivíduos que foram expostos ao praguicida e ao ruído (grupo I), e indivíduos que foram somente expostos ao ruído (grupo II), no ano de 2007. Cada grupo foi composto por 40 indivíduos, sendo todos adultos, do sexo masculino. O presente trabalho contou com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP (n° 2606/2007). Foram pesquisadas informações referentes aos seguintes procedimentos: anamnese audiológica e audiometria tonal liminar. Os exames de audiometria foram realizados em cabina acústica, com o uso de audiômetro GSI 61 Grason - Stadler. (continua))Os achados audiométricos foram analisados eclassificados, com o intuito de verificar nas audiometrias se há perda auditiva induzida por ruído. A análise estatística da comparação dos resultados audiológicos entre os Grupos I e II - foi realizada por meio do Teste Anova. Resultados: no grupo I as principais queixas foram as de zumbido (n=25; 62,5%), alergia (n=13; 32,5%) e recrutamento (n=10; 25%). No grupo II foram citados o zumbido (n=21; 52,5%), plenitude auricular (n=12; 22,5%) e recrutamento (n=9; 22,5%). A classificação dos achados audiométricos revelou para o grupo I: 28 (35%) orelhas normais, 43 (53,75%) com perda auditiva de 1º grau e 9 (11,25%) com perda de 2º grau. Enquanto que o grupo II apresentou: 46 (57,5%) de orelhas normais, 32 (40%) com perda auditiva de 1º grau e apenas 2 (2,5%) com perda de 2º grau. A análise dos achados audiométricos demonstrou também uma piora significativa após a comparação entre os limiares do grupo I e grupo II, na freqüência de 3 kHz orelha esquerda e na freqüência de 4 kHz em ambas as orelhas. Conclusão: a análise dos resultados obtidos mostrou que no grupo com interação entre ruído e praguicidas, houve piora nos resultados audiológicos comparado com o grupo com exposição somente ao ruído
- Imprenta:
- Publisher: Academia Brasileira de Audiologia
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2009
- Source:
- Título: Anais
- Conference titles: Encontro Internacional de Audiologia
-
ABNT
CASADO, Renata Cristina Silva e BLASCA, Wanderléia Quinhoneiro e FLORES, N. G. C. Acompanhamento em grupo: diferencial fonoaudiológico para idosos protetizados. 2009, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2009. . Acesso em: 27 dez. 2025. -
APA
Casado, R. C. S., Blasca, W. Q., & Flores, N. G. C. (2009). Acompanhamento em grupo: diferencial fonoaudiológico para idosos protetizados. In Anais. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia. -
NLM
Casado RCS, Blasca WQ, Flores NGC. Acompanhamento em grupo: diferencial fonoaudiológico para idosos protetizados. Anais. 2009 ;[citado 2025 dez. 27 ] -
Vancouver
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