Acompanhamento da intervenção fonoaudiológica de crianças com Síndrome de Down (2007)
- Authors:
- USP affiliated authors: LAMONICA, DIONISIA APARECIDA CUSIN - FOB ; VITTO, LUCIANA PAULA MAXIMINO DE - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: SÍNDROME DE DOWN (TERAPIA); FONOAUDIOLOGIA (TERAPIA); CRIANÇAS
- Language: Português
- Abstract: Acompanhar o processo de intervenção fonoaudiológica de crianças com Síndrome de Down.Material e Método O trabalho foi realizado na Clínica de Fonoaudiologia do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologiade Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP). Os participantes foram 2 crianças, diagnosticadas com síndrome de Down, sendo 1 do sexo feminino (2 anos e 5 meses) e 1 do masculino (1 ano e 8 meses). Inicialmente o processo de atuação constou da aplicação de anamnese semidirigida com os pais ou responsáveis. Em seguida foi realizada avaliação fonoaudiológica a fim de caracterizar o desempenho fonoaudiológico de cada criança e, posteriormente seu acompanhamento no decorrer do processo. Os procedimentos utilizados foram a Early Language Milestone Scale (ELMS) e o Inventário Operacionalizado de Portage, com adaptações para o acompanhamento da evolução terapêuticas das crianças. O planejamento terapêutico foi estruturado tendo como base a avaliação fonoaudiológica prévia. De modo geral, as estratégias foram desenvolvidas para trabalhar diretamente e individualmente cada um dos subsistemas da linguagem, sendo priorizado o trabalho de pelo menos dois subsistemas, como as habilidades pragmáticas. Modelo de processamento da informação. Por fim, deu-se início às sessões de terapia fonoaudiológica que aconteceram semanalmente e individualmente, 1 vez por semana com duração de 50 minutos cada, durante 2 meses. Resultados Parciais Ambas ascrianças avaliadas encontram-se atrasadas quanto ao desenvolvimento da linguagem assim como relatado na literatura (Smith, 1985; Oléron, 1992; Koiffmann et. al., 1996; Sanvito, 1997). Outras alterações quanto ao desenvolvimento global foram evidenciadas. No caso da C1 (1 ano e 8 meses) este ainda não senta-se com apoio e não possui qualquer tentativa de comunicação com o interlocutor. Já C2 (2 anos e 5 meses) emite palavras dissílabas com estrutura simples e, bem como, )utiliza-se de comportamentos comunicativos intencionais. Durante as sessões terapêuticas foram abordadas situações que promoviam o uso da intencionalidade, utilizando brinquedos e objetos de interesse da criança; a funcionalidade, utilizando situações em que a criança precisasse usar as funções de "solicitação de objetos", "solicitação de ação". A C2 passou a fazer uso da linguagem com função de interação social, utilizando-se de cumprimentos, chamando a atenção do adulto através de jargões e palavras, olhando antes de realizar uma atividade. A C1 melhorou o tempo de atenção nas atividades dialógicas, no entanto, apresenta apenas comportamentos comunicativos intencionais mais primitivos. Conclusão A terapia fonoaudiológica com abordagem processamento da informação parece ser eficaz nas duas crianças com síndrome de Down deste estudo
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2007
- Source:
- Título: Resumos
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo - SIICUSP
-
ABNT
BATISTA, Fernanda e LAMÔNICA, Dionísia Aparecida Cusin e MAXIMINO, Luciana Paula. Acompanhamento da intervenção fonoaudiológica de crianças com Síndrome de Down. 2007, Anais.. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007. . Acesso em: 03 dez. 2025. -
APA
Batista, F., Lamônica, D. A. C., & Maximino, L. P. (2007). Acompanhamento da intervenção fonoaudiológica de crianças com Síndrome de Down. In Resumos. São Paulo: Universidade de São Paulo. -
NLM
Batista F, Lamônica DAC, Maximino LP. Acompanhamento da intervenção fonoaudiológica de crianças com Síndrome de Down. Resumos. 2007 ;[citado 2025 dez. 03 ] -
Vancouver
Batista F, Lamônica DAC, Maximino LP. Acompanhamento da intervenção fonoaudiológica de crianças com Síndrome de Down. Resumos. 2007 ;[citado 2025 dez. 03 ] - Características de fala de crianças aos 4 anos de idade com fissura labiopalatina operada
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