Relação entre o reconhecimento de fala e diabetes mellitus em idosos (2020)
- Autores:
- Autores USP: JACOB, LILIAN CÁSSIA BORNIA - FOB ; ALVARENGA, KATIA DE FREITAS - FOB ; COSTA FILHO, OROZIMBO ALVES - FOB ; HIRAMA, PAULA HISSAMI YAMADA - FOB ; SANTANA, BRUNA ANTONINI - FOB
- Unidade: FOB
- Assuntos: RECONHECIMENTO DA FALA; DIABETES MELLITUS; IDOSOS; PERDA AUDITIVA
- Idioma: Português
- Resumo: Introdução: A perda auditiva pode ser causada por diversos fatores, entretanto, também é um fenômeno natural associado ao processo de envelhecimento. O avanço da idade traz consigo o aumento de doenças crônicas, na qual podem atuar como um fator acelerador na degeneração do sistema auditivo. Dentre elas, há o Diabetes Mellitus (DM) que é uma doença metabólica crônica que tem início quando o pâncreas deixa de produzir insulina em quantidade suficiente ou quando o organismo não consegue responder a esse hormônio de maneira eficiente. Há evidências na associação entre DM e perda auditiva, porém existem aspectos ainda não estudados, principalmente relacionados ao uso da insulina. Objetivo: Comparar o desempenho no reconhecimento de fala de idosos não diabéticos e diabéticos, considerando o uso de insulina. Metodologia: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE- 90564318.2.0000.5417). A amostra foi composta por 174 orelhas com perda auditiva sensorioneural de grau leve à severo, idade entre 60 e 90 anos, de ambos os gêneros, não usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI), diagnóstico de DM superior há 1 ano. Foram divididos em: G1- 120 orelhas de indivíduos não diabéticos; G2- 44 orelhas de indivíduos diabéticos que não fazem uso de insulina; G3- 10 orelhas de indivíduos diabéticos que fazem uso de insulina. Os grupos apresentaram as seguintes médias relativas à média dos limiares obtidos nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz: G1- 46,97 (DP ±9,87), G2- 50,90 (DP ±10,38) e G3- 45,13 (DP ±8,63). Foi realizada a pesquisa do Índice de Reconhecimento Máximo de Fala (IR-Max) por meio da curva logoaudiométrica utilizando listas com 11 monossílabos. Os resultados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA), seguidos pelo teste post-hoc de Tukey, e adotado o nível de significância p<0,05. Resultados: O IR-Max no G1 variou entre 40 e100% (média: 83,00 e DP ±16,17); no G2 entre 40 e 100% (média: 75,68 e DP ±17,31); e no G3 entre 50 e 100% (média: 82,00 e DP ±18,74). A comparação entre o IR-Max nos três grupos estudados mostrou diferença (p= 0,046), contudo, a análise post-hoc apontou diferença estatística apenas entre o G1 e G2: não foi observada diferença estatística entre G1 e G3, ou entre G2 e G3. Conclusão: O desempenho no reconhecimento de fala de indivíduos não diabéticos se mostrou superior, seguido de indivíduos diabéticos que fazem uso de insulina e, os menores índices de acerto foram encontrados em indivíduos diabéticos que não fazem uso de insulina. Assim, os achados mostram que o uso de insulina tem um efeito positivo na habilidade de percepção da fala em idosos diabéticos.
- Imprenta:
- Editora: Academia Brasileira de Audiologia
- Local: São Paulo
- Data de publicação: 2020
- Fonte:
- Nome do evento: EIA - Encontro Internacional de Audiologia
-
ABNT
SANTANA, Bruna Antonini et al. Relação entre o reconhecimento de fala e diabetes mellitus em idosos. 2020, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2020. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/73ddaf99-d18d-4d55-bcbb-be3d5f1997b8/3110311.pdf. Acesso em: 12 nov. 2024. -
APA
Santana, B. A., Jacob-Corteletti, L. C. B., Hirama, P. H. Y., Salgado, M. H., Alvarenga, K. de F., & Costa, O. A. da. (2020). Relação entre o reconhecimento de fala e diabetes mellitus em idosos. In Anais. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia. Recuperado de https://repositorio.usp.br/directbitstream/73ddaf99-d18d-4d55-bcbb-be3d5f1997b8/3110311.pdf -
NLM
Santana BA, Jacob-Corteletti LCB, Hirama PHY, Salgado MH, Alvarenga K de F, Costa OA da. Relação entre o reconhecimento de fala e diabetes mellitus em idosos [Internet]. Anais. 2020 ;[citado 2024 nov. 12 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/73ddaf99-d18d-4d55-bcbb-be3d5f1997b8/3110311.pdf -
Vancouver
Santana BA, Jacob-Corteletti LCB, Hirama PHY, Salgado MH, Alvarenga K de F, Costa OA da. Relação entre o reconhecimento de fala e diabetes mellitus em idosos [Internet]. Anais. 2020 ;[citado 2024 nov. 12 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/73ddaf99-d18d-4d55-bcbb-be3d5f1997b8/3110311.pdf - Relação entre intensidade de fala e pontuação no reconhecimento de monossílabo
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