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Relação entre o reconhecimento de monossílabos e nível de desconforto acústico em idosos (2019)

  • Authors:
  • USP affiliated authors: JACOB, LILIAN CÁSSIA BORNIA - FOB ; COSTA FILHO, OROZIMBO ALVES - FOB ; SANTANA, BRUNA ANTONINI - FOB ; CARDOSO, MARIA JULIA FERREIRA - FOB
  • Unidade: FOB
  • Subjects: RECONHECIMENTO DA FALA; PERCEPÇÃO DA FALA; IDOSOS; DIAGNÓSTICO AUDIOLÓGICO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Os testes de reconhecimento de fala são essenciais no diagnóstico audiológico, contudo, mesmo aqueles utilizados comumente na rotina clínica, como a pesquisa do Índice de Reconhecimento de Fala (IRF) com monossílabos sem ruído competitivo, ainda apresenta limitações relacionadas à forma de aplicação e interpretação dos resultados. Uma das limitações é a intensidade na qual a lista de palavras é apresentada. Rotineiramente, a pesquisa do IRF é realizada com intensidade fixa da fala, o que pode não propiciar o Índice Máximo de Reconhecimento de Fala (IR-Max) em função de aspectos qualitativos envolvidos em lesão sensorioneural. A pesquisa da curva logoaudiométrica, abordagem mais adequada, é considerada inviável devido a fatores como tempo elevado de teste, cansaço, dentre outros. Assim, estudos internacionais buscaram investigar a relação do IR-Max com o nível de desconforto para a fala (UCL), na tentativa de buscar uma intensidade fixa mais eficaz na determinação do reconhecimento de fala. Objetivo: Verificar a eficácia da utilização de 5dB abaixo do nível de desconforto para a fala (UCL-5dB) na determinação do IR-Max em idosos com perda auditiva sensorioneural com diferentes configurações audiométricas. Metodologia: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE-38143614.4.0000.5417). Participaram 61 idosos, totalizando 120 orelhas (desconsideradas duas orelhas por não atenderem aos critérios), não usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). Foram agrupados conforme a configuração audiométrica (Hannula et al., 2011): G1- 23 orelhas com configuração horizontal, idade entre 61 e 86 anos (média: 72,26 e DP ±7,86); G2- 55 orelhas com configuração descendente, idade entre 60 e 88 anos (média: 74,43 e DP ±6,79); G3- 42 orelhas com configuração abrupta, idade entre 60 e 86 anos (média: 73,92 e DP ±7,50). A metodologia adotada paraapresentação das listas seguiu a proposta por Guthrie e Mackersie (2009): 1- para a obtenção do UCL os participantes foram solicitados a informar o quão confortável estava o som em cada nível de apresentação dos estímulos de fala (“ah-ah”), utilizando-se uma escala que variou de “baixo” a “muito alto”; 2- pesquisa do IR-Max com listas de 11 monossílabos em diversas intensidades. Resultados: O índice de acerto obtido na intensidade referente ao UCL-5dB se mostrou similar, nas diferentes configurações audiométricas, ao índice de acerto encontrado na intensidade que resultou o IR-Max para um contingente da amostra, entretanto, o mesmo não ocorreu para a maioria, em especial na configuração audiométrica abrupta, onde 71,80% dos indivíduos apresentaram pontuações menores na intensidade referente ao UCL-5dB, assim como, 54,55% na configuração descendente e 59,10% na configuração horizontal. A intensidade do UCL-5dB foi mais forte do que a intensidade que produziu o IR-Max nas diferentes configurações: descendente (72,72%), abrupta (71,80%) e horizontal (68,18%). Conclusão: A intensidade da fala equivalente a 5dB mais fraca da qual o indivíduo referiu como desconforto para a fala (UCL-5dB) não determinou o IR-Max nas configurações audiométricas estudadas. Os achados evidenciaram que a realização do teste de reconhecimento de monossílabos utilizando apenas um único nível de fala poderá não revelar o IR-Max, ainda que a escolha desse nível seja evitando o desconforto acústico.
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  • Conference titles: EIA - Encontro Internacional de Audiologia

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    • ABNT

      SANTANA, Bruna Antonini et al. Relação entre o reconhecimento de monossílabos e nível de desconforto acústico em idosos. 2019, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2019. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/dbee3716-5866-4d82-b667-1fc73eb931ee/3107937.pdf. Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Santana, B. A., Cardoso, M. J. F., Jacob-Corteletti, L. C. B., & Costa Filho, O. A. (2019). Relação entre o reconhecimento de monossílabos e nível de desconforto acústico em idosos. In Anais. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia. Recuperado de https://repositorio.usp.br/directbitstream/dbee3716-5866-4d82-b667-1fc73eb931ee/3107937.pdf
    • NLM

      Santana BA, Cardoso MJF, Jacob-Corteletti LCB, Costa Filho OA. Relação entre o reconhecimento de monossílabos e nível de desconforto acústico em idosos [Internet]. Anais. 2019 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/dbee3716-5866-4d82-b667-1fc73eb931ee/3107937.pdf
    • Vancouver

      Santana BA, Cardoso MJF, Jacob-Corteletti LCB, Costa Filho OA. Relação entre o reconhecimento de monossílabos e nível de desconforto acústico em idosos [Internet]. Anais. 2019 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/dbee3716-5866-4d82-b667-1fc73eb931ee/3107937.pdf


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