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Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: MEDEIROS, MARIA NATÁLIA LEITE DE - HRACF
  • Unidade: HRACF
  • Subjects: DISTÚRBIOS DA FALA; FISSURA PALATINA; INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA; PERCEPÇÃO DA FALA
  • Language: Português
  • Abstract: Proposição: Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores. Material e Métodos: Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos), gravadas em áudio, sendo 60 amostras contendo trechos de conversa espontânea e 60 amostras contendo repetição de sentenças. As amostras foram analisadas por três fonoaudiólogas experientes, as quais classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=hipernasalidade ausente, 2=hipernasalidade leve, 3=hipernasalidade moderada e 4=hipernasalidade grave, utilizando seus critérios internos, em duas etapas: primeiramente conversa espontânea e, 30 dias depois, repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e foram comparados entre si por meio do Teste Z. Diferenças foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: A comparação dos índices de concordância intra-avaliadoras entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, de 0,45 (moderado) para 1,00 (quase perfeito) para a avaliadora 1; de 0,60 (substancial) para 0,74 (substancial) para a avaliadora 2 e de 0,44 (moderada) para 0,92 (substancial) para a avaliadora 3. Diferenças estatisticamente significante foram verificadas para as avaliadoras 1 (p<0,001) e 3 (p=0,006). A comparação entre os índices de concordância interavaliadores mostrou que os coeficientes de concordância obtidos entre as três avaliadoras para as amostras de fala contendo trechos de conversa espontânea variaram de 0,34 (regular) a 0,48 (moderado) e para as (Continua)(Continuação) amostras com repetição de sentenças de 0,31 (regular) a 0,43 (moderado), não havendo diferença estatisticamente significante entre os dois tipos de amostras (p=0,970). Conclusão: A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.02.2015
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      MEDEIROS, Maria Natália Leite de. Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-20072015-164449/. Acesso em: 19 set. 2024.
    • APA

      Medeiros, M. N. L. de. (2015). Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-20072015-164449/
    • NLM

      Medeiros MNL de. Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade [Internet]. 2015 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-20072015-164449/
    • Vancouver

      Medeiros MNL de. Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade [Internet]. 2015 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-20072015-164449/


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