Sinais da disfunção da articulação temporomandibular na deformidade dentofacial de crianças com fissura labiopalatina (2012)
- Authors:
- Autor USP: DUTKA, JENIFFER DE CASSIA RILLO - HRAC
- Unidade: HRAC
- Subjects: DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR; ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR; DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS; FISSURA LÁBIOPALATINA; CRIANÇAS
- Language: Português
- Abstract: Introdução: A fissura labiopalatina é uma anomalia congênita, nas quais as cirurgias primárias de queiloplastia e palatoplastia fazem parte do processo reabilitador, podendo ocasionar deficiência no crescimento maxilar. Considerando que o funcionamento adequado da articulação temporomandibular (ATM) pode ser prejudicado na presença de alterações dento-faciais, viu-se a necessidade de investigar sinais de disfunção desta articulação nesta população. Objetivo: Verificar os sinais de disfunção da articulação temporomandibular (DTM), em indivíduos com fissura labiopalatina, de acordo com a gravidade da deformidade dento-facial. Métodos: Foram avaliados, clinicamente, 98 indivíduos com fissura labiopalatina operada, entre 6 a 11 anos, sem tratamento ortodôntico prévio, durante os movimentos de abaixamento e elevação, além de protrusão e lateralização da mandíbula para ambos os lados. Foi observada a presença ou ausência de desvio, se houve dificuldade no movimento ou não foi realizado. Estes indivíduos foram classificados de acordo com a gravidade da deformidade dento-facial, por meio de índice oclusal, sendo que no grupo 1 foram inseridos indivíduos com índice oclusal 1 e 2; o grupo 2, índice oclusal 3; e o grupo 3 de indivíduos com índice oclusal 4 e 5, com maior severidade de má oclusão. Resultados: Dos 98 indivíduos avaliados, 35 foram classificados com grupo 1, cuja deformidade dento-facial era leve. Destes, o desvio mandibular ocorreu 13% no movimento de abaixamento, 17% na elevação, 11,5% na protrusão e nenhum indivíduo apresentou dificuldade no movimento de lateralização. No grupo 2 (31 indivíduos), o desvio mandibular ocorreu 32% no abaixamento, 20% na elevação, 23% na protrusão e 9,5% dos indivíduos apresentaram dificuldade na lateralização mandibular em pelo menos um dos lados, enquanto que 3% não a realizaram.Já no grupo 3 (32 indivíduos), observamos 31% dos indivíduos apresentou desvio mandibular no abaixamento, 25% na elevação; 18,75% na protrusão, enquanto que 6,25% dos indivíduos apresentaram dificuldade na lateralização mandibular em pelo menos um dos lados e 6,25% não lateralizaram.Conclusão: Neste estudo, observa-se uma tendência na dificuldade e em não realizar o movimento de lateralização conforme há uma piora na gravidade da deformidade dento-facial, em indivíduos com fissura labiopalatina.
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- Título: Anais
- Conference titles: Encontro Brasileiro de Motricidade Orofacial
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ABNT
FERREIRA, Gabriela Zuin et al. Sinais da disfunção da articulação temporomandibular na deformidade dentofacial de crianças com fissura labiopalatina. 2012, Anais.. Curitiba: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo, 2012. . Acesso em: 27 dez. 2025. -
APA
Ferreira, G. Z., Silva, A. G. N., Dutka, J. de C. R., Siécola, G. S., & Whitaker, M. E. (2012). Sinais da disfunção da articulação temporomandibular na deformidade dentofacial de crianças com fissura labiopalatina. In Anais. Curitiba: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo. -
NLM
Ferreira GZ, Silva AGN, Dutka J de CR, Siécola GS, Whitaker ME. Sinais da disfunção da articulação temporomandibular na deformidade dentofacial de crianças com fissura labiopalatina. Anais. 2012 ;[citado 2025 dez. 27 ] -
Vancouver
Ferreira GZ, Silva AGN, Dutka J de CR, Siécola GS, Whitaker ME. Sinais da disfunção da articulação temporomandibular na deformidade dentofacial de crianças com fissura labiopalatina. Anais. 2012 ;[citado 2025 dez. 27 ] - Entendimento de pais sobre a velofaringe e a palatoplastia primária com e sem uso de material educativo
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