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A história das famílias de crianças e jóvens com paralisia cerebral: a dor que não sai no jornal (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: BAVA, MARIA DO CARMO G GUIMARAES CACCIA - EERP
  • Unidade: EERP
  • Sigla do Departamento: ERM
  • Subjects: PARALISIA CEREBRAL; FAMÍLIA (PSICOLOGIA)
  • Language: Português
  • Abstract: Alicerçado no reconhecimento do direito das famílias brasileiras de projetarem o desenvolvimento de seus filhos segundo seus padrões culturais e as representações subjetivas produzidas sobre suas vidas, o presente trabalho debruçou-se em particular sobre famílias de crianças e jóvens com paralisia cerebral, buscando caracterizá-las social, política e culturalmente, com o objetivo de compreender suas condições materiais de existência para a realização dos direitos sociais constituídos, identificar os limites socialmente instituídos destes direitos e configurar a capacidade de intervenção política das famílias, para o desenvolvimento integral destas crianças e jóvens. Buscou, tambem, estudar a representação social que estas famílias produzem sobre a paralisia cerebral no contexto de sua existência. Essa relação entre direitos sociais, padrões culturais e capacidade de organizar a reprodução social do grupo familiar permitiu identificar nas famílias as bases da construção de duas categorias empíricas que se mostraram como a referência de seus integrantes para a compreensão da paralisia cerebral, das relações sociais institucionais que as famílias estabelecem para a defesa da integridade de seus filhos portadores de deficiência e para a concepção do futuro dessas crianças e jóvens, com vistas a uma vida íntegra. Neste contexto identificou-se a emergência de tensões que se expressaram através de sentimentos como os de incompreensão, abandono,desgaste, sofrimento, em conflito com os de busca, persistência, inconformismo e disposição de lutar pela autonomia das famílias. As tensões derivadas das relações das famílias com as instituições, especialmente nas esferas da Saúde e da Educação, fizeram com que as famílias estabelecessem internamente, entre seus membros, relações de solidariedade e reconhecimento de capacidades mútuas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.12.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      CACCIA-BRAVA, Maria do Carmo Gullaci G. A história das famílias de crianças e jóvens com paralisia cerebral: a dor que não sai no jornal. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2001. . Acesso em: 29 dez. 2025.
    • APA

      Caccia-Brava, M. do C. G. G. (2001). A história das famílias de crianças e jóvens com paralisia cerebral: a dor que não sai no jornal (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Caccia-Brava M do CGG. A história das famílias de crianças e jóvens com paralisia cerebral: a dor que não sai no jornal. 2001 ;[citado 2025 dez. 29 ]
    • Vancouver

      Caccia-Brava M do CGG. A história das famílias de crianças e jóvens com paralisia cerebral: a dor que não sai no jornal. 2001 ;[citado 2025 dez. 29 ]