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Validação de uma versão brasileira do inventario breve de dor (2011)

  • Autores:
  • Autor USP: MENEZES, CATARINA NIVEA BEZERRA - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 594
  • Assuntos: DOR (AVALIAÇÃO); INVENTÁRIO DE ATITUDES FRENTE A DOR; VALIDADE DO TESTE; NEOPLASIAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: Antes de ser encarada como motivo de repulsa ou sofrimento, a dor é um sinal ou conjunto de sinais de enorme relevância para os achados diagnósticos, podendo ainda hoje nortear o profissional de saúde no tratamento carreto. A comunicação atua como instrumento facilitador da intelecção, diminuindo barreiras sociais, econômicas, religiosas e políticas. Assim, questionários e escalas são amplamente utilizados objetivando uma interface mais aproximada do profissional da saúde com paciente, facilitando sobremaneira a interlocução. Foi premissa deste trabalho a tradução e adaptação do inventário Breve da Dor (BPI) para a Língua Portuguesa falada no Brasil, buscando sua validação científica e visando ainda a sua aplicação posterior para mensurar tanto a intensidade como a interferência da dor na vida do paciente com câncer. No primeiro momento, o questionário original foi traduzido pontualmente por três tradutores fluentes nas línguas inglesa e portuguesa falada no Brasil. Mediante do Back-Translation foi comparado com o BPI original estando a versão brasileira com os mesmos objetivos, ou seja, a Versão Brasileira do inventário Breve da Dor (BPI-B) é similar a outras versões em curso, dentro de suas propriedades psicométricas. O inventário teve uma amostra final de 475 pacientes do ensino fundamental, cuja idade média foi de 54,37 anos (DP = 14,56), sendo a maioria do sexo feminino (58,9%), no entanto o trabalho foi dividido em dois estudos. No primeiro, participaram 196 pacientes do ensino fundamental, cuja idade média foi de 56 anos (DP = 14,94), sendo a maioria do sexo feminino (56,1%), que teve como objetivo agrupando múltiplos indicadores que atendessem aos critérios de validade, precisão e parcimônia. Finalmente, o Estudo 2 replicou este modelo de BPI com três fatores, considerando uma amostra independente. Contou-se com uma amostra de 279 pacientes do ensino fundamental, médio, superior e analfabeto,com idades variando de 18 a 91 anos (m= 58,13; DP= 15,30), a maioria do sexo feminino (60,9%). Os pacientes responderam ao Inventário Breve de Dor, no momento em que era verificado o diagnóstico de câncer, sendo todos eles maiores de 18 anos, que se encontravam em tratamento no Ambulatório de Dor do Instituto do Câncer do Ceará e assinaram um termo de consentimento. O reteste foi realizado no estudo 1, depois de aproximadamente um mês da primeira aplicação. Para se verificar a confiabilidade da validação do inventário, foi utilizada a análise fatorial exploratória e confirmatória como o eixo de rotação obliqua. Os resultados apresentaram as análises demonstrando a adequação deste modelo: ‘X POT.2 (9)’ = 48,6. p = 0,106, ‘x POT.2’ / gl = 912,52,GFI=0,98, AGFI= 0,91, CFI= 0,98 e RMSEA = 0,07(IC90%=0,05-0,08) que apóiam a adequação psicométrica do inventário, o qual demonstrou a estrutura tri-fatorial teorizada. Além disso, a proposta de uma versão brasileira do BPI mostrou-se adequada, reunindo evidências de validade e consistência interna semelhantes a versões já validadas. Esses resultados foram discutidos em relação à literatura e novos estudos foram sugeridos. Concluindo, os objetivos da presente tese foram alcançados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.07.2011

  • Como citar
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    • ABNT

      MENEZES, Catarina Nívea Bezerra. Validação de uma versão brasileira do inventario breve de dor. 2011. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. . Acesso em: 25 set. 2024.
    • APA

      Menezes, C. N. B. (2011). Validação de uma versão brasileira do inventario breve de dor (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Menezes CNB. Validação de uma versão brasileira do inventario breve de dor. 2011 ;[citado 2024 set. 25 ]
    • Vancouver

      Menezes CNB. Validação de uma versão brasileira do inventario breve de dor. 2011 ;[citado 2024 set. 25 ]


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