Stakeholders relationships as microfoundation of open innovation: perspective of brazilian companies (2020)
- Authors:
- Autor USP: MEIRELES, FERNANDA ROSALINA DA SILVA - FEA
- Unidade: FEA
- Sigla do Departamento: EAD
- DOI: 10.11606/T.12.2020.tde-23062020-205212
- Subjects: JUSTIÇA; STAKEHOLDER
- Keywords: Consistência temporal; Justice; Open innovation; Open innovation; Reciprocity; Relacionamentos com os stakeholders; Stakeholder's relationships; Temporal consistency
- Language: Inglês
- Abstract: Como o processo de inovação, especificamente a open innovation, envolve a colaboração entre atores intraorganizacionais e extraorganizacionais, compreender as interações e a interface entre estes stakeholders torna-se um objeto de estudo relevante. Ao buscar colaboração e acesso a recursos valiosos, uma organização precisa estabelecer relacionamentos com seus stakeholders, elemento escassamente explorado na perspectiva da open innovation. Ao focar nisso, o presente estudo tem como objetivo geral explicar o relacionamento entre os diferentes relacionamentos com os stakeholders e a open innovation. Com base nos microfundamentos da Teoria dos Stakeholders e na literatura de open innovation, três hipóteses foram propostas. Para testá-las, adotou-se uma abordagem quantitativa, com levantamento de dados secundários do ISE e do INPI, examinando-se 710 observações de empresas brasileiras, com dados de 2008 a 2017. As relações hipotetizadas foram testadas pelo modelo logístico multinomial longitudinal e modelo logístico longitudinal. Em suma, os resultados demonstraram que os relacionamentos com os stakeholders baseados na reciprocidade positiva estão positivamente relacionados à open innovation (H1), assim como os relacionamentos com os stakeholders baseados na justiça (H2). Além disso, abrangendo as tipologias de justiça, demonstrou-se que os relacionamentos com os stakeholders baseados na justiça distributiva (H2a) e os relacionamentos com os stakeholders baseados na justiçainteracional (H2b) também estão positivamente relacionados ao desenvolvimento de open innovation. No entanto, os relacionamentos com os stakeholders baseados na justiça processual (H2c) não se mostraram relacionados à open innovation. Quanto aos relacionamentos com os stakeholders baseados na consistência temporal (H3), os relacionamentos baseados na consistência temporal da reciprocidade (H3a) demonstraram estar positivamente relacionados a open innovation; por sua vez, os relacionamentos baseados na consistência temporal da justiça (H3b) não apresentaram relação com o desenvolvimento da open innovation. A partir destes resultados, evidenciou-se o papel relevante da reciprocidade positiva, da justiça distributiva, da justiça interacional e da consistência temporal da reciprocidade positiva nos relacionamentos com os stakeholders, demonstrando sua relação direta e positiva com o desenvolvimento de open innovation. Dentre as contribuições do estudo destacam-se: (i) identificação dos tipos de relacionamentos com os stakeholders que colaboram para o desenvolvimento de open innovation; (ii) utilização de uma perspectiva sinérgica, que abrange a rede de relacionamentos da open innovation como um todo; (iii) aporte empírico aos microfundamentos da Teoria dos Stakeholders ao provar estatisticamente a relação entre diferentes classificações de relacionamentos com os stakeholders e a open innovation. Em síntese, a principal contribuição deste estudo foi prover um modelo que expliqueo desenvolvimento de open innovation, ressaltando a importância dos diferentes tipos de relacionamentos desenvolvidos com os stakeholders, atendendo assim à chamada de estudos que avancem na compreensão do papel e motivação dos atores envolvidos neste tipo de inovação e no entendimento da rede de relacionamentos da open innovation como um todo. Além de avançar nos aspectos teóricos, a presente pesquisa fornece uma orientação para os gestores das organizações focados na geração de open innovation, demonstrando para quais atributos e características direcionar esforços e recursos no relacionamento com os stakeholders
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- Data da defesa: 14.04.2020
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ABNT
MEIRELES, Fernanda Rosalina da Silva. Stakeholders relationships as microfoundation of open innovation: perspective of brazilian companies. 2020. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23062020-205212/. Acesso em: 29 dez. 2025. -
APA
Meireles, F. R. da S. (2020). Stakeholders relationships as microfoundation of open innovation: perspective of brazilian companies (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23062020-205212/ -
NLM
Meireles FR da S. Stakeholders relationships as microfoundation of open innovation: perspective of brazilian companies [Internet]. 2020 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23062020-205212/ -
Vancouver
Meireles FR da S. Stakeholders relationships as microfoundation of open innovation: perspective of brazilian companies [Internet]. 2020 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23062020-205212/ - Stakeholders' relationships as a microfoundation for open innovation
- Open innovation versus null innovation: understanding the role of relationships with stakeholders
- The influence of stakeholders-based management over innovation: a study in Brazilian organisations
- Desempenho social corporativo em instituições de ensino superior: a visão dos gestores sobre os stakeholders
- Network resources and competitive advantage in productive cooperation networks
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.12.2020.tde-23062020-205212 (Fonte: oaDOI API)
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