(Des)Aprendências nômades com os viventes da rua: sobre os modos outros de estar na vida (2019)
- Authors:
- Autor USP: SIQUEIRA, PAULA MONTEIRO DE - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- DOI: 10.11606/D.6.2019.tde-29102019-160346
- Subjects: PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA; CARTOGRAFIA; EXISTÊNCIA; ATENÇÃO À SAÚDE; POLÍTICA DE SAÚDE
- Language: Português
- Abstract: A População em Situação de Rua (PSR) tem crescido nos centros e periferias das grandes metrópoles brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi cartografar, a partir de alguns planos, a produção dessas existências, reconhecendo sua complexidade e riqueza - na contramão das forças que tendem a invisibilizá-los, ignorá-los, negando-lhes a possibilidade de qualquer potência ou colorido. Um dos planos cartográficos foi produzido a partir da convivência com os próprios viventes da rua, o que possibilitou experienciar seus modos outros de estar na vida, sustentando suas existências. Outro plano foi produzido a partir da convivência com um Consultório na Rua, com o propósito de dar alguma visibilidade a suas interferências na produção das existências na rua. Trazemos à tona os campos de forças na produção do cuidado e das existências, os feixes e sentires do cotidiano desses viventes e de suas produções no campo rua, bem como dos tensionamentos vivenciados em alguns contextos no Sistema Único de Saúde-SUS. em que os saberes dos usuários, trabalhadores, pesquisadores são constituintes dos regimes de verdade. Trazemos cenas de um cuidado produzido no território adstrito, definido para o Consultório. Mas a vida vaza, vazava, vazou, uma vez que o território existencial se constitui nômade, ainda mais quando se trata dos viventes da rua. A abordagem cartográfica nos permitiu um mergulho intenso no campo rua e aprendemos que recolher - desmarcar - devolver (num movimento ora de estreitamento, ora de alargamento), é um deslocamento fundamental para analisarmos a micropolítica do cotidiano. Persistimos no não-desejo de formular universalidades ou verdades absolutas, mas afirmamos radicalmente que "da Amazônia aos autistas a questão é a mesma, a dos modos de existência", modos outros em que certos circuitos dos afetos nos tornem viventes mais potentes.Por isso se faz importante dar visibilidade(z) a outros modos de estar no mundo, bem como apostar em mundos mais equânimes, solidários e afetivos. E diante de tanto desmundo produzir e instaurar novas existências.
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- Data da defesa: 09.09.2019
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
SIQUEIRA, Paula Monteiro de. (Des)Aprendências nômades com os viventes da rua: sobre os modos outros de estar na vida. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2019.tde-29102019-160346. Acesso em: 03 nov. 2024. -
APA
Siqueira, P. M. de. (2019). (Des)Aprendências nômades com os viventes da rua: sobre os modos outros de estar na vida (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2019.tde-29102019-160346 -
NLM
Siqueira PM de. (Des)Aprendências nômades com os viventes da rua: sobre os modos outros de estar na vida [Internet]. 2019 ;[citado 2024 nov. 03 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2019.tde-29102019-160346 -
Vancouver
Siqueira PM de. (Des)Aprendências nômades com os viventes da rua: sobre os modos outros de estar na vida [Internet]. 2019 ;[citado 2024 nov. 03 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2019.tde-29102019-160346
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2019.tde-29102019-160346 (Fonte: oaDOI API)
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