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Conservação pós-colheita de inflorescências de lisianthus (Eustoma grandiflorum) cv. Flare Deep Rose (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: CALABONI, CRISTIANE - ESALQ
  • Unidade: ESALQ
  • Sigla do Departamento: LCB
  • Subjects: CARBOIDRATOS; CONSERVANTES; FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA; FLORES DE CORTE; REGULADORES VEGETAIS
  • Language: Português
  • Abstract: A produção brasileira de flores é um dos segmentos mais promissores do agronegócio atual. O lisianthus configura neste panorama como uma das principais flores de corte. As flores em geral são caracterizadas como produtos de alta perecibilidade devido aos processos fisiológicos intensos que levam à senescência e por isso são extremamente dependentes do manejo pós-colheita adequado. O desenvolvimento de soluções conservantes baseadas nas alterações fisiológicas das plantas é um dos grandes avanços no manuseio das flores de corte. Além disso, as inflorescências de lisianthus apresentam desuniformidade de coloração após a colheita, devido aos botões florais que se abrem com coloração mais clara em relação às demais flores que compõem a haste. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de solução de pulsing com três tipos de biorreguladores na conservação pós-colheita de lisianthus cv. Flare Deep Rose: 6-benzilaminopurina (BAP), ácido giberélico (GA3) e ácido abscísico (ABA). Além disso, foi avaliada a associação do biorregulador mais eficaz a dois tipos de carboidratos (sacarose e glicose). O ABA foi o mais eficaz na manutenção pós-colheita, tendo mantido a turgescência e retardado a senescência das inflorescências. O GA3 acelerou o desenvolvimento, reduzindo a vida de vaso, enquanto que o BAP não afetou a longevidade das flores. Porém, o ABA reduziu o acúmulo de antocianinas nas pétalas das flores e botões. A glicose intensificou a tonalidade dasinflorescências que abriram após a colheita, enquanto que aquelas tratadas com ABA exibiram tonalidade mais clara. O ABA causou fechamento estomático e produção de superóxido nas pétalas, enquanto a sacarose provocou maior abertura estomática e inibiu a produção de espécies reativas de oxigênio. Assim, a aplicação de ABA pode induzir adaptação ao estresse, como fechamento estomático, porém reduz a coloração das pétalas. A aplicação de glicose pode auxiliar na manutenção da cor dos botões que se abrem após a colheita
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.08.2019
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      CALABONI, Cristiane. Conservação pós-colheita de inflorescências de lisianthus (Eustoma grandiflorum) cv. Flare Deep Rose. 2019. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-09102019-153347/. Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Calaboni, C. (2019). Conservação pós-colheita de inflorescências de lisianthus (Eustoma grandiflorum) cv. Flare Deep Rose (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-09102019-153347/
    • NLM

      Calaboni C. Conservação pós-colheita de inflorescências de lisianthus (Eustoma grandiflorum) cv. Flare Deep Rose [Internet]. 2019 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-09102019-153347/
    • Vancouver

      Calaboni C. Conservação pós-colheita de inflorescências de lisianthus (Eustoma grandiflorum) cv. Flare Deep Rose [Internet]. 2019 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-09102019-153347/


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