Exportar registro bibliográfico


Metrics:

Operação urbana consorciada: regime jurídico e mecanismos de controle (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: GARCIA, FERNANDO COUTO - FD
  • Unidade: FD
  • Sigla do Departamento: DES
  • DOI: 10.11606/D.2.2017.tde-10022021-181958
  • Subjects: DIREITO URBANÍSTICO; ESTATUTO DA CIDADE; SOLO URBANO; MERCADO IMOBILIÁRIO
  • Language: Português
  • Abstract: A operação urbana consorciada, que tem por objetivo propiciar a renovação de área já urbanizada por meio da captação antecipada das mais-valias urbanísticas antes de sua própria ocorrência, tem como cerne contrato de alienação do bem público que é o solo criado, com afetação do conjunto de contraprestações recebidas no bojo da operação a intervenções previstas no próprio plano urbanístico da operação. A flexibilização de índices urbanísticos decorrente de operações urbanas consorciadas é compatível com o art. 182 da Constituição, desde que sua instituição seja “baseada no plano diretor”, ou seja, que este contenha a definição de quais são as áreas da cidade que podem ser objeto da aplicação deste instrumento, ainda que o perímetro seja fixado de modo mais preciso apenas no ato de instituição da operação. A despeito do que dispõe o Estatuto da Cidade, a aprovação parlamentar do plano de operação urbana consorciada só pode ser exigida pela Lei Orgânica Municipal, por meio de decreto legislativo ou resolução parlamentar; a iniciativa do procedimento é do Prefeito, que deve enviar à Câmara Municipal mensagem com o plano de operação urbana consorciada para que esta o ratifique ou vete integralmente, sendo-lhe vedado apresentar qualquer emenda ou aprová-lo apenas em parte. Seja aprovado por resolução, decreto legislativo ou por lei, o plano de operação urbana consorciada deve ser conforme às normas gerais e abstratas veiculadas em leis em sentido material, as quais sua ratificação parlamentar não pode derrogar. A operação urbana consorciada está sujeita ao controle por diversos órgãos, como o Poder Judiciário, tribunais de contas e sistemas de controle interno da Administração Pública e a Comissão de Valores Mobiliários
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.06.2017
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.2.2017.tde-10022021-181958 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      GARCIA, Fernando Couto. Operação urbana consorciada: regime jurídico e mecanismos de controle. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-10022021-181958/. Acesso em: 28 set. 2024.
    • APA

      Garcia, F. C. (2017). Operação urbana consorciada: regime jurídico e mecanismos de controle (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-10022021-181958/
    • NLM

      Garcia FC. Operação urbana consorciada: regime jurídico e mecanismos de controle [Internet]. 2017 ;[citado 2024 set. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-10022021-181958/
    • Vancouver

      Garcia FC. Operação urbana consorciada: regime jurídico e mecanismos de controle [Internet]. 2017 ;[citado 2024 set. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-10022021-181958/


Digital Library of Intellectual Production of Universidade de São Paulo     2012 - 2024