Caracterização e estudo da toxidade de nanopartículas em plantas aquáticas (2016)
- Authors:
- Autor USP: ROSA, LILIAN RODRIGUES - FFCLRP
- Unidade: FFCLRP
- Sigla do Departamento: 593
- Subjects: NANOPARTÍCULAS; PLANTAS AQUÁTICAS; TOXICOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: Nos últimos anos, a utilização de nanoparticulas aumentou em diversas áreas, indo desde a área eletrônica até a área alimentícia. No entanto, a estabilidade das nanoparticulas, reatividade e toxicidade no ambiente foram estudadas com menor frequência. Visando contribuir neste tema, este estudo foi realizado a fim de descrever como nanoparticulas de prata e de hematita afetam o desenvolvimento da planta aquática Lemna minar, reconhecida como indicador de poluição ambiental. As nanoparticulas de prata e hematita foram sintetizadas em nosso laboratório e caracterizadas por microscopia eletrônica de transmissão, microscopia eletrônica de varredura e por espalhamento dinâmico de luz. Todas as medidas de quantificação foram realizadas por espectrometria de absorção atómica com chama ou forno de grafite. A análise de especiação das AgNPs e dos tons Ag+ no meio de cultivo foi realizada por extrasão em ponto nuvem. Os resultados deste experimento revelaram que as menores AgNPs (30 nm) tinham liberado a maior quantidade de tons Ag+ no meio de cultura de Lemna minar, devido à elevada solubilidade de pequenas NPs descrito pela equação de OstwaldFreundlich. O teste de toxicidade foi realizado por adição de AgNPs com 30, 90 e 120 nm, variando as concentrações em 10, 25 e 50 mg L-1 e o número de folhas foi contado toda semana durante um mês. As AgNPs com 30 nm, na concentração de 50 mgL-1 foram as mais tóxicas para Lemna minar causando a morte de 60% das frondes, em comparação com a amostra de xvi controle que teve um crescimento de 65% no mesmo período. Por outro lado, a toxicidade dos AgNPs com 120 nm foi a mais baixa; as amostras de controle e a amostra com 10 mg L-1 tiveram um crescimento equivalente. A análise estatística revelou que as AgNPs com concentração de 50 mg L-1 têm a elevada toxicidade, independentemente do tamanho da nanoparticula. A extração sequencial revelou que as AgNPs de 120 nm e 90 nmse ligam mais fortemente a moléculas como metalotioneinas, fitina, pectinas e proteínas (correspondendo a uma porcentagem de 84,1% de extração em água). As AgNPs de 30 nm foram extraidas em maior parte em água/metanol 1:1 (72,8%) revelando que ficam mais fortemente ligadas ao ácido fitico, fitoquelatinas e polipeptideos.; O teste de toxicidade para as nanoparticulas de hematita mostrou que elas matam todas as plantas independentemente da sua concentração
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2016
- Data da defesa: 13.05.2016
-
ABNT
ROSA, Lilian Rodrigues. Caracterização e estudo da toxidade de nanopartículas em plantas aquáticas. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2016. . Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Rosa, L. R. (2016). Caracterização e estudo da toxidade de nanopartículas em plantas aquáticas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Rosa LR. Caracterização e estudo da toxidade de nanopartículas em plantas aquáticas. 2016 ;[citado 2024 abr. 24 ] -
Vancouver
Rosa LR. Caracterização e estudo da toxidade de nanopartículas em plantas aquáticas. 2016 ;[citado 2024 abr. 24 ] - Remediação de solos como disposição final para lodos de estação de tratamento
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