Terapêutica endovascular percutânea na oclusão arterial ilíaca crônica (1999)
- Authors:
- Autor USP: CARNEVALE, FRANCISCO CESAR - FM
- Unidade: FM
- Sigla do Departamento: MRD
- Subjects: ARTÉRIA ILÍACA (PATOLOGIA); ARTERIOSCLEROSE (COMPLICAÇÕES); ARTERIOPATIAS OCLUSIVAS (CIRURGIA); PRÓTESES E IMPLANTES (EFEITOS ADVERSOS); RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA (MÉTODOS); PRÓTESES E IMPLANTES (TENDÊNCIAS)
- Language: Português
- Abstract: Resumo: a revascularização da oclusão arterial ilíaca crônica com implante de endoprótese vascular é uma nova modalidade terapêutica para os pacientes com aterosclerose abliterante das extremidades. Os objetivos deste trabalho são verificar:os resultados clínico e radiológico do tratamento percutâneo com implante de endoprótese vascular nas oclusões arteriais crônicas do território ilíaco; a influência da aterosclerose e seus principais fatores de risco; os principais sintomas clínicos segundo os estágios de Fontaine e o comportamento das endopróteses vasculares, avaliando as permeabilidades primária e secundária. Foram estudados 67 pacientes, com 69 oclusões arteriais ilíacas crônicas, submetidos a intervenção de janeiro de 1992 a dezembro de 1998, por meio de avaliação clínica, Doppler com medida do índice tornozelo/braço e arteriografia dos membros inferiores. As revascularizações arteriais ilíacas foram realizadas sob anestesia local, utulizando-se as endopróteses tipos Wallstent e Cragg. O índice de sucesso técnico foi de 97,10%. A mediana do período de internação foi de dois dias e as complicações mais importantes foram tromboses arteriais (2,99%), roturas arteriais (2,99%) e embolia poplítea (1,49%). O índice tornozelo/braço pré e pós-procedimento demonstrou um incremento, estatisticamente significante, após a intervenção (P=0,0001), e os eventos durante o seguimento foram as estenoses (5,97%) e tromboses (8,96%) das endoprótese. Houve algum grau de melhora clínica em 92,42% dos pacientes. Os casos que não apresentaram melhora clínica após a intervenção, tiveram associação com cardiopatia associada (P=0,003), estágios III e IV de Fontaine (P=0,022) e hipertensão arterial (P=0,087). Não houve associação, estatisticamente significante, entre os fatores analisados e permeabilidade das endopróteses vasculares.Continuação: A revascularização percutânea com implante de endopróteses vasculares nas oclusões arteriais ilíacas crônicas, demontrou apresentar bons índices de permeabilidades primária (75%) e secundária (95%) durante o período médio de 30 meses de acompanhamento
- Imprenta:
- Data da defesa: 03.09.1999
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ABNT
CARNEVALE, Francisco Cesar. Terapêutica endovascular percutânea na oclusão arterial ilíaca crônica. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. . Acesso em: 19 maio 2025. -
APA
Carnevale, F. C. (1999). Terapêutica endovascular percutânea na oclusão arterial ilíaca crônica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Carnevale FC. Terapêutica endovascular percutânea na oclusão arterial ilíaca crônica. 1999 ;[citado 2025 maio 19 ] -
Vancouver
Carnevale FC. Terapêutica endovascular percutânea na oclusão arterial ilíaca crônica. 1999 ;[citado 2025 maio 19 ]
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