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Evolução da mortalidade infantil nos departamentos regionais de saúde do estado de São Paulo, 2006 a 2013 (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUSA, LETÍCIA MÊLO DE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RMS
  • Subjects: EPIDEMIOLOGIA; MORTALIDADE INFANTIL; ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS; INDICADORES DE SAÚDE
  • Language: Português
  • Abstract: O presente trabalho teve como objetivo principal investigar a evolução da mortalidade infantil no estado de São Paulo e respectivos departamentos regionais de saúde, entre os anos de 2006 a 2013. Neste sentido, foi realizado um estudo ecológico, exploratório e analítico, de séries temporais dos coeficientes de mortalidade infantil (CMI), neonatal precoce, neonatal tardio e pós-neonatal. Os dados sobre os nascimentos e os óbitos de menores de um ano foram obtidos a partir dos arquivos eletrônicos do SIM e do SINASC. A qualidade dos dados, o perfil epidemiológico dos óbitos infantis e o tempo de sobrevida segundo características maternas, assistenciais e do recém-nascido foram analisados para o estado de São Paulo. A avaliação da qualidade dos dados sobre os óbitos infantis considerou a proporção de campos das declarações de óbitos com informações ignoradas, ou não-preenchidas, e a proporção de óbitos sem causa básica ou por causas mal-definidas. Para as análises temporais, foi utilizado o Teste não-paramétrico de Cox-Stuart. Nas comparações espaço-temporais foi utilizado o Teste não-paramétrico de Friedman. As comparações dos tempos de sobrevida foram realizadas por meio do Teste Log-rank. Os resultados deste estudo indicaram a redução da mortalidade infantil no estado de São Paulo. Entre os anos de 2006 e 2013, o CMI variou de 13,4 óbitos por mil nascidos vivos para 11,5‰, respectivamente. O declínio foi observado nos três componentes etários, no entanto, houve evidências de tendência decrescente significativa (p<0,05) apenas para o CMI e o período pós-neonatal. A análise espaço-temporal foi capaz de identificar distintos padrões de eficiência relativa entre os departamentos regionais de saúde, sugerindo melhor desempenho entre os DRS de Ribeirão Preto, Campinas e São José do Rio Preto. Houve sensível melhora na qualidade dos dados sobre os óbitosinfantis registrados no estado de São Paulo. A omissão de informações foi maior nos campos referentes às características maternas e do recém-nascido, no entanto, a proporção de óbitos por causas mal-definidas mostrou-se baixa. Não foram identificadas alterações no perfil epidemiológico relacionado à mortalidade infantil no período avaliado. Além disso, verificou-se associação significativa (p<0,05) entre o tempo de sobrevida e as peso ao nascer, duração da gestação, escolaridade materna e consultas pré-natal
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.10.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      SOUSA, Letícia Mêlo de. Evolução da mortalidade infantil nos departamentos regionais de saúde do estado de São Paulo, 2006 a 2013. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Sousa, L. M. de. (2015). Evolução da mortalidade infantil nos departamentos regionais de saúde do estado de São Paulo, 2006 a 2013 (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Sousa LM de. Evolução da mortalidade infantil nos departamentos regionais de saúde do estado de São Paulo, 2006 a 2013. 2015 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Sousa LM de. Evolução da mortalidade infantil nos departamentos regionais de saúde do estado de São Paulo, 2006 a 2013. 2015 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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