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O papel do remodelamento do disco intercalar no desenvolvimento da cardiomiopatia de camundongos mdx deficientes em distrofina (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: BLEFARI, VALDECIR - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RPA
  • Subjects: DISTROFIA MUSCULAR; MIOCARDIOPATIAS; JUNÇÕES INTERCELULARES
  • Language: Português
  • Abstract: Apesar dos relatos de Conte & Gioja, médicos no Ospedale degli Incuralili di Napoli, Nápoles, Itália, em 1836, Richard Partridge, Pathological Sociey of London, Londres, Inglaterra em 1847, de Edward Meryon, médico no Thomas Hospital, Londres, Inglaterra, em 1851, e Willian Little, fundador do Royal Ortopaedic Hospital, Londres, Inglaterra em 1853 foi Duchenne, na França, em 1868, quem passou a ter seu nome associado à mais frequente forma de distrofia muscular - distrofia muscular de Duchenne (DMD). Atualmente, apesar da melhor compreensão e conhecimento dos mecanismos básicos patofisiológicos, não há tratamento efetivo para qualquer uma das distrofias musculares conhecidas. O aumento na expressão da utrofina (utr), proteína análoga à distrofina, em camundongos distróficos mdx tem sido sugerido como o mecanismo compensatório para a falta da distrofina, visto que esses animais têm sobrevida igual à de camundongos wild type (WT). Todavia, foi demonstrado que camundongos duplo-knockout para distrofina e utrofina, mdx:utr-/-, são viáveis e vivem até 20 semanas. Do mesmo modo, há um caso relatado de paciente que apresentava deficiência de distrofina e utrofina que sobreviveu até os 15 anos de idade, pondo em xeque o aumento na expressão da utrofina como única explicação para que a sobrevida de camundongos mdx seja comparavél ao wild type. O presente estudo testou a hipótese de que a amplificação e o remodelamento dos mecanismos de adesão intercelular, tanto mecânicos quanto eletroquímicos, no miocárdio desses animais, seriam fatores compensatórios adicionais aos da utrofina a explicar a sobrevida normal dos camundongos mdx em relação aos camundongos WT. Foram utilizados camundongos mdx com e camundongs c57/bl-10 divididos em três grupos; Ctrl, mdx 3 meses e mdx 18 meses. Foram analisados as proteínas que compõe o disco intercalar, beta-catenina, placoglobina e conexina 43 doscorações dos animais Ctrl e comparados com animais mdx. Observamos que os corações dos animais mdx apresentavam aumento na expressão dessas proteínas, principalmente no grupo mdx 18 meses, o que pode estar influenciando a sobrevida desses animais. Além disso, foi observado o fenômeno de lateralização dessas proteínas, sobre tudo da conexina 43, demonstrando o remodelamento na disposição dessas proteínas. Esses achados poderão fornecer subsídios para o melhor entendimento da doença no homem; o aumento na expressão dessas proteínas pode emergir como novo alvo terapêutico cuja a modulação poderá fornecer melhor prognóstico evolução das distrofinopatias encontradas em humanos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.08.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      BLEFARI, Valdecir. O papel do remodelamento do disco intercalar no desenvolvimento da cardiomiopatia de camundongos mdx deficientes em distrofina. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 19 set. 2024.
    • APA

      Blefari, V. (2015). O papel do remodelamento do disco intercalar no desenvolvimento da cardiomiopatia de camundongos mdx deficientes em distrofina (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Blefari V. O papel do remodelamento do disco intercalar no desenvolvimento da cardiomiopatia de camundongos mdx deficientes em distrofina. 2015 ;[citado 2024 set. 19 ]
    • Vancouver

      Blefari V. O papel do remodelamento do disco intercalar no desenvolvimento da cardiomiopatia de camundongos mdx deficientes em distrofina. 2015 ;[citado 2024 set. 19 ]


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