Comparação entre sufentanil intratecal e sufentanil endovenoso na resposta ao estresse em cirurgia bariátrica (2014)
- Authors:
- Autor USP: VIVANCOS, GUSTAVO GAMEIRO - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RAL
- Subjects: CIRURGIA BARIÁTRICA; MÉTODOS DE MEDICAÇÃO; OBESIDADE MÓRBIDA
- Language: Português
- Abstract: Altas doses de sufentanil pela via intratecal durante anestesia geral promovem analgesia intra e pós-operatória e podem atenuar a resposta ao estresse anestésico-cirúrgico em cirurgias abdominais. Essa técnica anestésica nunca foi aplicada no obeso mórbido durante cirurgia bariátrica. O objetivo do estudo foi comparar o efeito da utilização de 200 μg de sufentanil pela via intratecal ou pela via endovenosa no estresse anestésico-cirúrgico durante cirurgia bariátrica. Vinte pacientes foram casualmente distribuídos em dois grupos: pacientes do grupo EV receberam 200 μg de sufentanil pela via endovenosa, enquanto pacientes do grupo IT receberam a mesma dose de sufentanil pela via intratecal, logo antes da indução anestésica. Avaliou-se a resposta ao estresse por meio de dosagens laboratoriais de ACTH, cortisol, prolactina e glicose e clinicamente por meio das medidas de pressão arterial e frequência cardíaca em 6 momentos: basal (T1), após a IOT (T2), após a incisão da pele (T3), após a colocação dos afastadores (T4), ao final da cirurgia (T5) e 24 horas após a cirurgia (T6). O consumo de anestésicos no intraoperatório, a dor pós-operatória e efeitos colaterais também foram avaliados. A variação nas concentrações plasmáticas de ACTH, cortisol e glicose no final da cirurgia (T5) foram menores nos pacientes do grupo IT (p<0,05). Nos demais momentos e nas dosagens de prolactina não foram observadas diferenças significativas entre os dois grupos. No momento T4 (após colocação dos afastadores), a variação dos valores da PAS, PAM, PAD e FC foram significativamente menores nos pacientes do grupo IT (p<0,05). Ao final da cirurgia (T5), a variação dos valores de PAS e FC foram menores nos pacientes do grupo IT. Menor porcentagem de pacientes do grupo IT necessitou de complementação de sufentanil endovenoso no intraoperatório (30% para o grupo IT e 70% para o grupo EV, p<0,05).No grupo IT, 20% dos pacientes apresentaram dor ao despertar ante 70% do grupo EV (p<0,05). O tempo médio de analgesia após o despertar foi de 157,5 minutos contra apenas 10,5 minutos nos pacientes do grupo EV (p<0,051. O uso de 200 μg de sufentanil intratecal atenuou a resposta de estresse anestésico-cirúrgico ao final da cirurgia de maneira mais intensa que o uso endovenoso, conferindo maior estabilidade hemodinâmica durante o procedimento e menor grau de dor nos momentos iniciais subsequentes à extubação traqueal.
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2014
- Data da defesa: 26.11.2014
-
ABNT
VIVANCOS, Gustavo Gameiro. Comparação entre sufentanil intratecal e sufentanil endovenoso na resposta ao estresse em cirurgia bariátrica. 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 12 maio 2025. -
APA
Vivancos, G. G. (2014). Comparação entre sufentanil intratecal e sufentanil endovenoso na resposta ao estresse em cirurgia bariátrica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Vivancos GG. Comparação entre sufentanil intratecal e sufentanil endovenoso na resposta ao estresse em cirurgia bariátrica. 2014 ;[citado 2025 maio 12 ] -
Vancouver
Vivancos GG. Comparação entre sufentanil intratecal e sufentanil endovenoso na resposta ao estresse em cirurgia bariátrica. 2014 ;[citado 2025 maio 12 ]
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