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Estudo experimental com avaliação funcional e histológica do efeito do monogangliosídeo G(M1) e da eritropoetina na lesão medular contusa em ratos Wistar (2014)

  • Autor:
  • Autor USP: MARCON, RAPHAEL MARTUS - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MOT
  • Subjects: TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINHAL; ERITROPOIETINA; GÂNGLIOS ESPINHAIS DE ANIMAL; COMPRESSÃO DA MEDULA ESPINHAL; MEDULA ESPINHAL; RATOS WISTAR
  • Language: Português
  • Abstract: A necrose celular no local de uma lesão medular é seguida de uma lesão secundária, apoptótica, que acomete também o tecido adjacente. Por ser irreversível a lesão primária, mecânica, atualmente a terapêutica é focada na redução da lesão secundária e na promoção da regeneração axonal. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito funcional e histológico do tratamento com monogangliosídeo G(M-1) e eritropoetina na lesão medular contusa em ratos Wistar. Os 50 animais receberam os seguintes tratamentos, por sorteio, por via intraperitoneal: grupo G(M-1), com lesão medular experimental, pelo equipamento NYU-Impactor, e administração de gangliosídeo G(M-1) (30 mg/kg); grupo eritropoetina, com lesão medular e a administração de eritropoetina (1000 UI/kg); grupo combinado, com ratos submetidos à lesão medular e que receberam conjuntamente o G(M-1) e a eritropoetina; grupo laminectomia, em que os animais sofreram somente laminectomia, sem lesão medular e sem qualquer terapêutica; e grupo salina, em que os animais foram submetidos à lesão medular e injeção de solução salina (0,9%), controle.Os animais foram avaliados pela escala BBB e por potencial evocado motor em vários momentos do estudo e, após eutanásia, realizou-se análise histológica do tecido medular. Os resultados mostraram que o grupo recebendo eritropoetina teve melhor análise funcional pela escala BBB que o grupo G(M-1), e o grupo com tratamento combinado foi melhor que os outros. O pior resultado foi o do grupo salina. No potencial evocado, a comparação entre os três grupos com lesão medular e recebendo intervenções não revelou diferença significativa quanto à latência. Na amplitude, o grupo com tratamento combinado teve vantagem significativa. A análise histológica tecidual não demonstrou diferença significativa entre os grupos. A avaliação da regeneração axonal foi significativamente diferente entre os grupos, novamente mostrando vantagem da combinação entre G(M-1) e eritropoetina. Este estudo mostrou que G(M-1) e eritropoetina têm efeito terapêutico na regeneração axonal e na função motora e eletrofisiológica de ratos submetidos a lesão medular experimental, e que a combinação das duas substâncias potencializa seus efeitos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.12.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      MARCON, Raphael Martus. Estudo experimental com avaliação funcional e histológica do efeito do monogangliosídeo G(M1) e da eritropoetina na lesão medular contusa em ratos Wistar. 2014. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. . Acesso em: 04 set. 2024.
    • APA

      Marcon, R. M. (2014). Estudo experimental com avaliação funcional e histológica do efeito do monogangliosídeo G(M1) e da eritropoetina na lesão medular contusa em ratos Wistar (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Marcon RM. Estudo experimental com avaliação funcional e histológica do efeito do monogangliosídeo G(M1) e da eritropoetina na lesão medular contusa em ratos Wistar. 2014 ;[citado 2024 set. 04 ]
    • Vancouver

      Marcon RM. Estudo experimental com avaliação funcional e histológica do efeito do monogangliosídeo G(M1) e da eritropoetina na lesão medular contusa em ratos Wistar. 2014 ;[citado 2024 set. 04 ]


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