Mortalidade neonatal precoce, segundo vínculo do hopital com o Sistema Único de Saúde - SUS (2012)
- Authors:
- Autor USP: SILVA, ZILDA PEREIRA DA - FSP
- Unidade: FSP
- Subjects: PARTO (CUIDADOS); MORTALIDADE INFANTIL; MORTALIDADE NEONATAL; HOSPITAIS; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; FATORES DE RISCO
- Language: Português
- Abstract: Introdução: Com a diminuição da mortalidade infantil, o componente neonatal precoce mostra-se crescente, com concentração dos óbitos nos hospitais. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) conta com uma rede de atenção ao parto bem diversificada. O objetivo foi analisar os diferenciais na mortalidade neonatal precoce, segundo o vínculo do hospital de nascimento com o SUS, Métodos: estudo baseado em dados de nascidos vivos e óbitos (Fundação Seade/Secretaria de Estado da Saúde) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES (Ministério da Saúde), vinculados por técnica determinística. Obteve-se uma coorte de nascidos vivos (NV) hospitalares ocorridos na RMSP, em 2009, compreendendo 303.326 NV e 1.669 óbitos de 0 a 6 dias. Os hospitais foram classificados segundo vínculo: privado, SUS público e SUS não-público, que atende tanto o SUS como planos privados de saúde. Foram calculados a probabilidade de morte, risco relativo e intervalo de confiança, segundo peso ao nascer e tipo de hospital, tendo como referência a rede privada. Resultados: A rede de hospitais públicos do SUS respondeu por 50% dos NV, os hospitais SUS não-públicos por 14% e os privados sem vínculo com o SUS por 36%. A probabilidade de morte neonatal precoce foi de 5,5‰ NV, sendo 62% mais elevada na rede SUS (6,3‰ NV) e 80% na rede SUS não-público (7,0‰ NV) comparado à rede privada (3,9‰ NV). A probabilidade de morte foi mais elevada conforme diminui o peso ao nascer. No grupo de RN de <1500g há redução do diferencial entre as redes, sendo 35% e 22% mais elevada nas redes SUS público e SUS não-público, respectivamente. No grupo de 1500g a 2499g, a mortalidade foi mais elevada apenas na rede SUS não-público (79% maior quando comprada a rede privada).Já entre os RNs de 2500g e mais, a mortalidade foi 70% mais elevada na rede SUS e 222% na rede SUS não-público. Conclusões: Na RMSP, não obstante a forte presença da saúde suplementar, o SUS responde por parcela expressiva da atenção ao parto. A rede SUS apresentou mortalidade neonatal precoce mais elevada do que a rede privada, no entanto observou-se maior risco de morte na rede SUS não-público. O peso ao nascer é um importante preditor de morte infantil e confirmou-se maior mortalidade nos RN de muito baixo peso (<1500g), no entanto, para os RN de 2500g e mais observou-se importante sobremortalidade nos hospitais da rede SUS, especialmente os não-públicos, mostrando a necessidade de se aprimorar a qualidade da atenção ao parto e ao RN
- Imprenta:
- Publisher: ABRASCO
- Publisher place: Rio de Janeiro
- Date published: 2012
- Source:
- Título: Anais
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
-
ABNT
SILVA, Zilda Pereira da e BRUNACIO, Karoline Honorato. Mortalidade neonatal precoce, segundo vínculo do hopital com o Sistema Único de Saúde - SUS. 2012, Anais.. Rio de Janeiro: ABRASCO, 2012. Disponível em: http://aconteceeventos.sigevent.com.br/anaissaudecoletiva/imprimir.php?id_tc=11154. Acesso em: 14 nov. 2024. -
APA
Silva, Z. P. da, & Brunacio, K. H. (2012). Mortalidade neonatal precoce, segundo vínculo do hopital com o Sistema Único de Saúde - SUS. In Anais. Rio de Janeiro: ABRASCO. Recuperado de http://aconteceeventos.sigevent.com.br/anaissaudecoletiva/imprimir.php?id_tc=11154 -
NLM
Silva ZP da, Brunacio KH. Mortalidade neonatal precoce, segundo vínculo do hopital com o Sistema Único de Saúde - SUS [Internet]. Anais. 2012 ;[citado 2024 nov. 14 ] Available from: http://aconteceeventos.sigevent.com.br/anaissaudecoletiva/imprimir.php?id_tc=11154 -
Vancouver
Silva ZP da, Brunacio KH. Mortalidade neonatal precoce, segundo vínculo do hopital com o Sistema Único de Saúde - SUS [Internet]. Anais. 2012 ;[citado 2024 nov. 14 ] Available from: http://aconteceeventos.sigevent.com.br/anaissaudecoletiva/imprimir.php?id_tc=11154 - Transformações na administração municipal de saúde no Estado de São Paulo: aspectos de recursos financeiros e humanos
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