Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento: estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde (2013)
- Authors:
- Autor USP: FERRI, SÔNIA MÁRA NEVES - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RCA
- Subjects: SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA; TRIAGEM; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
- Language: Português
- Abstract: Introdução: As estratégias e as políticas para atenção às urgências testadas ainda não foram suficientes para ordenar o acesso dos usuários às redes assistenciais hierarquizadas e, assim, evitar aglomeração em alguns dos seus componentes. Objetivo: Testar modelo de acolhimento com classificação de risco (ACR) em Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) que funciona como entreposto entre a atenção básica e o hospital. Método: Estudo realizado em município que possui 605.114 habitantes e cinco UPAs que funcionam ininterruptamente e contam com recepção, sala de urgência, consultórios, leitos de observação, exames bioquimicos e radiológicos simples, medicamentos e equipe com médicos para adultos e crianças que atendem cerca de 340 pacientes/dia. A UPA estudada abrange um distrito com 144.998 habitantes, 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS) (nove com estratégia de saúde de família e oito com modelo tradicional) e um centro de especialidades. Os pacientes admitidos pela recepção foram acolhidos (registro das queixas, verificação de sinais vitais e, eventualmente, glicémia capilar, com pré-classificação de risco), em sala própria, por um técnico de enfermagem e um enfermeiro. Na sequência, em outra sala, o médico, também da equipe do ACR, complementava a avaliação (poderia fazer eletrocardiograma, se fosse o caso), finalizava a classificação de risco e direcionava o paciente para alta, com ou sem encaminhamento para a UBS ou atendimento pelo médico de plantão da UPA. A classificação de risco adotada tinha quatro níveis: azul e verde (não urgentes), amarelo (urgente) e vermelho (emergência). Resultados: Foram avaliados 466 pacientes: 50% classificados como azuis - todos procuraram a UPA espontanemente, na recepção, passaram pelo ACR e não precisaram de atendimento pela equipe de urgência: 155 (66,5%) receberam alta, sem redirecionamento para outro serviço da redeassistencial. Dentre os casos remanescentes 34,5% foram classificados como verdes, 14,2% como amarelos e apenas 1,3% como vermelhos - todos os casos classificados como vermelhos chegaram à UPA via Regulação Médica/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU/192). O tempo médio para ACR foi de 7,1 minutos. Dentre os pacientes atendidos pela equipe da UPA, 38 (8,2%) foram direcionados para internação hospitalar e cinco desses (14%), em regime de vaga zero. Conclusão: A mitigação da aglomeração nas UPAs pode ser obtida com o deslocamento do modelo de ACR proposto para as UBSs e a integração das ações dessa prática com a Regulação de Urgência/SAMU/192, o que permitiria a orientação da população, nas situaçãos de urgência, a procurar a UBS ou ligar para a Central de Regulação Urgência
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2013
- Data da defesa: 24.05.2013
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ABNT
FERRI, Sônia Mara Neves. Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento: estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 28 abr. 2025. -
APA
Ferri, S. M. N. (2013). Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento: estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Ferri SMN. Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento: estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde. 2013 ;[citado 2025 abr. 28 ] -
Vancouver
Ferri SMN. Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento: estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde. 2013 ;[citado 2025 abr. 28 ]
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