Efeito do estresse oxidativo em células de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (HNSCC): morte celular e função mitocondrial (2012)
- Authors:
- Autor USP: GRASSI, MARIANA LOPES - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RBP
- Subjects: ESTRESSE OXIDATIVO; NEOPLASIAS DE CABEÇA E PESCOÇO; APOPTOSE; MITOCÔNDRIAS
- Language: Português
- Abstract: O excesso de espécies reativas de oxigênio (EROs) e o desequilíbrio entre os sistemas pró-oxidante e antioxidante resultam em estresse oxidativo, que está associado ao desenvolvimento do câncer. As células tumorais são normalmente resistentes ao estresse oxidativo devido à ativação de vias de sobrevivência e acúmulo de proteínas oncogênicas, as quais contribuem para o desenvolvimento e progressão tumoral. Células provenientes de câncer epidermóide de cabeça e pescoço (HNSCC) apresentam alta resistência à morte devido à fosforilação continua da proteína Akt, uma serina/treonina fosfatase importante na via de sinalização Pl3K envolvida na proliferação e resistência a apoptose, além de acúmulo da proteína SET (12PP2A), inibidora seletiva da fosfatase 2A (PP2A) que indireta m ente ativa Akt. Neste contexto, investigamos o perfil de resposta de linhagens de HNSCC ao estresse oxidativo com relação à sobrevivência/morte celular, enfatizando necrose, apoptose e autofagia, além do envolvimento mitocondrial e da proteína SET, constitutivamente acumulada nessas linhagens, via fosforilação de Akt. O estresse oxidativo foi induzido pelo pró-oxidante tert-butil hidroperóxido (50 ‘mü’mol/L) durante 2, 6 ou 12 horas. Os parâmetros avaliados foram viabilidade celular, necrose e apoptose, autofagia, produção de EROs, potencial de membrana mitocondrial e níveis de ATP e das proteínas SET e Akt fosforilada. As células HN6 expostas ao estresse oxidativo, ao contrário das células HN13, apresentaram redução significativa na viabilidade e morte por apoptose e necrose/apoptose tardia, além de acúmulo de EROs e potencial de membrana mitocondrial reduzido. O nível de ATP teve uma pequena diminuição apenas nas células H N 13, as quais apresentaram potencial de membrana ligeiramente diminuído. A exposição das células HN6 ao estresse oxidativo também resultou no aumento dos níveis deLC3B-II e de vacúolos ácidos, sugerindo aumento da autofagia. Por outro lado, as células HN13, resistentes ao estresse oxidativo, apresentaram níveis basais elevados de LC3B-II e de vacúolos ácidos, sugerindo que a autofagia ocorre de forma constitutiva nestas células. Além disso, apenas nas células HN6 os níveis de SET e Akt fosforilada aumentaram em resposta ao estresse oxidativo. Os resultados sugerem que a linhagem de HNSCC mais resistentes (HN13) é pré-adaptada à condição de estresse oxidativo, com aumento de autofagia e potencial envolvimento da proteína SET via fosforilação de Akt. Por outro lado, a linhagem mais sensível (HN6) acumulou EROs em resposta ao estresse oxidativo, em aparente associação com disfunção mitocondrial e subsequente morte celular por apoptose e autofagia
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2012
- Data da defesa: 26.10.2012
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ABNT
GRASSI, Mariana Lopes. Efeito do estresse oxidativo em células de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (HNSCC): morte celular e função mitocondrial. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. . Acesso em: 03 set. 2024. -
APA
Grassi, M. L. (2012). Efeito do estresse oxidativo em células de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (HNSCC): morte celular e função mitocondrial (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Grassi ML. Efeito do estresse oxidativo em células de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (HNSCC): morte celular e função mitocondrial. 2012 ;[citado 2024 set. 03 ] -
Vancouver
Grassi ML. Efeito do estresse oxidativo em células de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (HNSCC): morte celular e função mitocondrial. 2012 ;[citado 2024 set. 03 ]
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