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Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUZA, MARIA SIGRIDE THOMé DE - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MPS
  • Subjects: EPILEPSIA; CRIANÇAS; ADOLESCENTES; SEGUIMENTOS
  • Keywords: Ácido valpróico; Adolescent; Adolescente; Child; Criança; Divalproex; Divalproex; Epilepsia; Epilepsy; Follow-up studies; Lamotrigina; Lamotrigine; Seguimentos; Sodium valproate
  • Language: Português
  • Abstract: A associação de ácido valpróico/ divalproato de sódio e lamotrigina tem se mostrado eficaz no tratamento das epilepsias refratárias, tendo como limitador ao seu uso os efeitos adversos, principalmente numa população de crianças e adolescentes, onde esses efeitos são maximizados. Este estudo clínico tem como objetivo avaliar as propriedades farmacológicas da associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina em uma população pediátrica refratária ao tratamento medicamentoso usando método de introdução e escalonamento mais lento do que o preconizado, com seguimento prolongado. Para tal, foi estudado um grupo de 51 crianças e adolescentes com epilepsia de difícil controle, com idades de 4 a 16 anos (mediana de 8 anos), sendo 27 (52,9%) meninas. Dezesseis (31,4%) crianças apresentavam epilepsia generalizada; 35 (68,6%), epilepsia parcial. A associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina foi eficaz no primeiro ano de acompanhamento para 39 (76,5 %) pacientes. No segundo ano de tratamento, esta associação foi eficaz para 36 (70,6%) pacientes. Houve melhora dos drop attacks em 22 pacientes (88,5%), mas não houve especificidade em relação à síndrome ou crise epiléptica. Efeitos adversos observados foram rash, em quatro (7,8%) pacientes, com descontinuidade do tratamento, e tremores sutis em seis (11,7%), resolvidos com a diminuição da dose da lamotrigina. A descontinuidade ocorreu em 12 (23,5%) pacientes, sendo que a maior razão foi o rash cutâneo, seguido pela perda da eficácia ao tratamento, em oito (15,7%) pacientes. Concluímos que, com a proposta de introdução mais lenta da lamotrigina, os efeitos adversos são minimizados (principalmente os referentes ao sistema nervoso central), assim como há melhora das crises debilitantes, que comprometem a qualidade de vida desses pacientes, tendo como resultado uma maior adesão ao esquema terapêutico.Além disso, pontuamos que a eficácia terapêutica se mantém com doses mais baixas de lamotrigina, mesmo após o primeiro ano de tratamento
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.03.2012
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      SOUZA, Maria Sigride Thomé de. Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-25042012-091422/. Acesso em: 17 out. 2024.
    • APA

      Souza, M. S. T. de. (2012). Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-25042012-091422/
    • NLM

      Souza MST de. Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico [Internet]. 2012 ;[citado 2024 out. 17 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-25042012-091422/
    • Vancouver

      Souza MST de. Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico [Internet]. 2012 ;[citado 2024 out. 17 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-25042012-091422/

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