Conduta pós-manobras de reposição otolítica em pacientes com diagnóstico positivo para vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): uma revisão (2011)
- Authors:
- Autor USP: BEVILACQUA, MARIA CECILIA - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: VERTIGEM; CANAIS SEMICIRCULARES
- Language: Português
- Abstract: Introdução: A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), que é uma das patologias do sistema vestibular que está entre as mais frequentes e suas caracteristicas clínicas são os surgimentos recorrentes de vertigens em consequência de determinados movimentos cefálicos ou mudanças de posturas realizadas pelo paciente. Através da observação clínica é feito o diagnóstico e é possível prever que os canais semicirculares, em maior frequencia o posterior, contenham partículas flutuantes (otólitos). Para cada canal semicircular que abrigue os otólitos livres, é utilizada uma estratégia diferente de tratamento através de manobras compostas por movimentos da cabeça para restaurar a função semicircular normal e desta forma eliminar o nistagmo posicional e a vertigem. Muitos autores sugerem, como parte do tratamento, que após a realização das manobras seja feita restrição cefálica com o objetivo de evitar o deslocamento incorreto dos estatocônios ou seus debris após as manobras terapêuticas. O período sem a movimentação cefálica supostamente facilitaria a absorção ou adesão dos estatocônios à membrana otolítica do utrículo. Mas será que as recomendações de restrições posturais após as manobras de reposição otolítica são realmente eficazes? Objetivo: O objetivo da presente revisão foi avaliar a validade das condutas pós-manobras de reposição otolítica para tratamento da VPPB. Método: Estudos clínicos prospectivos controlados e randomizados. A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas, e todos os artigos que envolvem condutas pós-manobras de reposição otolítica foram selecionados. Foram estudados apenas trabalhos na língua portuguesa e inglesa. Resultado: 386 trabalhos foram recuperados da literatura. Após a leitura completa dos artigos foram selecionados 08 que preenchiam os critérios de inclusão. Em todos os artigos,após a realização das manobras de reposição otolítica, houve a divisão da amostra dos sujeitos em dois grupos: o grupo controle, que não receberam orientações pós-manobras e o grupo de estudo, que receberam orientações pós-manobras. Conclusão: Apesar do número de sujeitos beneficiados com as manobras de reposição otolítica que realizaram restrições posturais ter sido maior em todos os estudos, este dado não tem significância estatisitca, sugerindo que não há necessidade da realização de restrições posturais. Entretanto é importante que seja constatada a eficácia das limitações de movimentação cefálica após as manobras de reposição otolítica, para que se justifique a sua aplicação clínica.
- Imprenta:
- Publisher: Academia Brasileira de Audiologia
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2011
- Source:
- Título do periódico: Anais
- Conference titles: Encontro Internacional de Audiologia
-
ABNT
SAID, Tuísa Souto e PAZ-OLIVEIRA, A. e BEVILACQUA, Maria Cecília. Conduta pós-manobras de reposição otolítica em pacientes com diagnóstico positivo para vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): uma revisão. 2011, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2011. . Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Said, T. S., Paz-Oliveira, A., & Bevilacqua, M. C. (2011). Conduta pós-manobras de reposição otolítica em pacientes com diagnóstico positivo para vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): uma revisão. In Anais. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia. -
NLM
Said TS, Paz-Oliveira A, Bevilacqua MC. Conduta pós-manobras de reposição otolítica em pacientes com diagnóstico positivo para vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): uma revisão. Anais. 2011 ;[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
Said TS, Paz-Oliveira A, Bevilacqua MC. Conduta pós-manobras de reposição otolítica em pacientes com diagnóstico positivo para vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): uma revisão. Anais. 2011 ;[citado 2024 mar. 28 ] - Resultados preliminares obtidos nos testes de percepção de fala em usuários de implante coclear med-el comb 40+, em duas situações de programação
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