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Modulação de células dendríticas com a proteína de choque térmico de 65 kDa (2011)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUZA, PATRICIA RODRIGUES MARQUES DE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Subjects: PROTEÍNAS DO CHOQUE TÉRMICO; CÉLULAS DENDRÍTICAS; IMUNOTERAPIA
  • Language: Português
  • Abstract: Dentre as estratégias mais modernas em desenvolvimento para o tratamento de doenças infecciosas e câncer está a utilização do conceito de imunoterapia usando proteínas de choque térmico (HSPs). No interior das células tumorais ou das células infectadas com patógenos intracelulares são formados complexos entre as HSPs e os respectivos peptídeos imunogênicos. Os complexos formados interagem com receptores de células dendríticas (CDs), induzindo: maturação e diferenciação celular com liberação de citocinas e quimiocinas; aumento da expressão de moléculas co-estimulatórias; ativação da imunidade peptideo-especifica mediada principalmente por linfócitos T citotóxicos (‘CD8 POT. +’). Dados iniciais do nosso grupo, mostraram em modelo animal que uma vacina de DNA carreando o gene da proteína Hsp65 de M. leprae, tinha atividades terapêuticas em casos crônicos de tuberculose (TB), a TB disseminada, TB latente bem como TB-MDR (resistente a múltiplas drogas). Essa vacina de DNA também mostrou redução da reativação da doença em animais de laboratório imunossuprimidos, e, quando associado com a quimioterapia, reduz significativamente o tempo de tratamento para TB. Esses dados nos levaram a hipótese de que muitas das ações acima mencionadas poderiam ser deorrentes da ativação de CDs pela proteína Hsp65, produto da expressão do DNA vacinal. Portanto, o objetivo desse trabalho foi a avaliação dos mecanismos envolvidos na interação entre rHsp65 e CDs, estudando a ativação, a diferenciação, a liberação de mediadores imunológicos pelas CDs e a estimulação de linfócitos ‘CD4 POT. +’ e ‘CD8 POT. +’ peptídeo-específicos. Os resultados mostraram que a Hsp65 interage com o receptor do tipo Toll 4 e utiliza as moléculas adaptadoras TRIF e MyD88 para a sinalização e indução de: maturação e diferenciação celular com liberação de citocinas; aumento da expressão de moléculasco-estimuladoras e ativação da imunidade peptídeo-específica mediada por linfócitos ‘TCD4 POT. +’ e ‘TCD8 POT. +’ . Os resultados obtidas mostraram o potencial imunomodulador da Hsp65 em CDs e essa capacidade não foi aumentada na presença de outros adjuvantes particulados (lipososmas) ou adjuvantes não particulados (KLK, DMT, DBT, MLA). Demonstramos ainda que a rHsp65 foi capaz de induzir ativação de macrófagos diferenciados de medula óssea, outro subtipo de célula apresentadora de antígenos. Nossos resultados mostram a capacidade da proteína rHsp65 em ativar de forma eh ciente CDs e macrófagos e, conseqüentemente, melhorando a resposta de células ‘CD4 POT. +’ e ‘CD8 POT. +’ especificas. Esses achados abrem perspectivas para o desenvolvimento de novas estratégias vacinais contra doenças infecciosas e câncer
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.05.2011

  • How to cite
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    • ABNT

      SOUZA, Patrícia Rodrigues Marques de. Modulação de células dendríticas com a proteína de choque térmico de 65 kDa. 2011. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. . Acesso em: 19 nov. 2024.
    • APA

      Souza, P. R. M. de. (2011). Modulação de células dendríticas com a proteína de choque térmico de 65 kDa (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Souza PRM de. Modulação de células dendríticas com a proteína de choque térmico de 65 kDa. 2011 ;[citado 2024 nov. 19 ]
    • Vancouver

      Souza PRM de. Modulação de células dendríticas com a proteína de choque térmico de 65 kDa. 2011 ;[citado 2024 nov. 19 ]

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