Ruído e condutores de viaturas do SAMU (2010)
- Autores:
- Autores USP: FERNANDES, FABIANA PEDROSA - FOB ; LOPES, ANDRÉA CINTRA - FOB
- Unidade: FOB
- Assuntos: RUÍDO OCUPACIONAL; CORPO DE BOMBEIROS; VEÍCULOS ESPECIAIS
- Idioma: Português
- Resumo: Hoje em dia, devido ao grande numero de ocorrências que recebem, é muito comum ver pelas ruas das grandes cidades viaturas do SAMU, que atendem diversa chamadas por dia. Esses veículos utilizam uma sirene que é popularmente conhecida como Bitonal (dois tons lá-lá/ré-ré), com 4 (quatro) cornetas, freqüência de 435/450 Hz e 580/600 Hz, com intensidade de som de 113 dB, a aproximadamente 7 (sete) metros, que é destinada para uso exclusivo e restrito dos veículos pertencentes ao Corpo de Bombeiros, SAMU e Polícia Militar do Estado de São Paulo. Com uma intensidade sonora de 113 dB, a sete metros de distância e dentro do veículo, essa intensidade sonora é maior ainda. O condutor e os outros integrantes do SAMU, tais como médicos e enfermeiros, que trafegam na viatura podem ficar por, aproximadamente, 10 minutos expostos a tal intensidade sonora, segundo a tabela de limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, de acordo com o Anexo I da Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15), Portaria 3.214 de 08/06/1978 (Ministério do Trabalho). Entretanto, em grandes cidades, esses profissionais acabam ficando muito mais tempo expostos a níveis elevados de ruído, estando sujeitos a adquirir algum tipo de PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), isto é, a perda auditiva provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído que é uma perda auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído (CID 10 – H 83.3). Consideram-se como sinônimos: perda auditiva por exposição ao ruído no trabalho, perda auditiva ocupacional, surdez profissional, disacusia ocupacional, perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora, perda auditiva induzida por ruído ocupacional, perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora de origem ocupacional. (continua)(Continuação) Os integrantes do SAMU que trafegam em viaturas devem se utilizar de algum tipo de protetor auditivo que diminua a intensidade dos ruídos. O Código de Trânsito Brasileiro, mais conhecimento como CTB não proíbe expressamente o uso de protetor auditivo na direção de veículos automotores. Apenas obriga, no art. 28 do mesmo diploma legal, que, a todo instante, o condutor dirija com atenção e com os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, tendo, com isso, domínio de seu veículo. Pune apenas, em seu art. 252, o condutor de veículo que utiliza fones nos ouvidos conectados a aparelho sonoro
- Imprenta:
- Editora: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
- Local: São Paulo
- Data de publicação: 2010
- Fonte:
- Título do periódico: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
- ISSN: 2179-0841
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 15, suplemento, p. 4458, 2010
- Nome do evento: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
-
ABNT
MORAES, Luiz Eduardo de e FERNANDES, Fabiana Pedrosa e LOPES, Andréa Cintra. Ruído e condutores de viaturas do SAMU. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. . Acesso em: 26 set. 2024. , 2010 -
APA
Moraes, L. E. de, Fernandes, F. P., & Lopes, A. C. (2010). Ruído e condutores de viaturas do SAMU. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. -
NLM
Moraes LE de, Fernandes FP, Lopes AC. Ruído e condutores de viaturas do SAMU. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2010 ; 15 4458.[citado 2024 set. 26 ] -
Vancouver
Moraes LE de, Fernandes FP, Lopes AC. Ruído e condutores de viaturas do SAMU. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2010 ; 15 4458.[citado 2024 set. 26 ] - Ruído e motoprofissionais
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