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Efeito da inibição das metaloproteinases da matriz extracelular e do tratamento com antioxidantes sobre as alterações cardíacas decorrentes da hipertensão renovascular (2010)

  • Authors:
  • Autor USP: SANCHEZ, ELEN RIZZI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Subjects: METALOPROTEINASES; DOENÇAS CARDIOVASCULARES; ESTRESSE OXIDATIVO
  • Language: Português
  • Abstract: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é freqüentemente acompanhada por hipertrofia ventricular esquerda (HVE) que contribui para as altas taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares associadas à HAS. As metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), enzimas que degradam constituintes da matriz, estão aumentadas no miocárdio em diversos modelos experimentais de HVE, incluindo HAS. Recentemente, foi mostrado que a MMP-2 pode ser uma das principais proteases envolvidas nas alterações morfológicas e funcionais cardíacas. O estresse oxidativo é um dos fatores presentes na HAS e poderia ativar as MMPs devido à ativação da NADPH oxidase em resposta à angiotensina 11. Devido ao aumento de angiotensina 11 e estresse oxidativo observado no modelo experimental 2 rins, 1 clipe (2R1C), estes animais foram escolhidos para a realização deste trabalho. Os objetivos deste trabalho foram (1) Verificar se aumentos nas concentrações e atividade das MMPs (especialmente MMP-2) podem contribuir para as alterações cardíacas associadas à hipertensão renovascu lar (2R-1C); e (2) verificar se o estresse oxidativo modula as concentrações e atividade da MMP-2 contribuindo para as alterações cardíacas associadas à hipertensão 2R-1C. Para isso, foi utilizada a doxiciclina, um inibidor não seletivo de MMPs e drogas antioxidantes (tempol e apocinina). A HAS foi acompanhada durante todo o período do estudo por pletismografia de cauda e no final dos tratamentos, este parâmetro também foi avaliado através de uma análise invasiva. Todos os tratamentos atenuaram os aumentos na pressão arterial nos animais 2R1C (P<0,05). Porém, a pressão arterial nos animais 2R1C tratados com doxiciclina ou antioxidantes permaneceram elevadas no final do tratamento em comparação com seus respectivos controles (P<0,05). Os tratamentos com doxiciclina ou antioxidantes atenuaram as disjunções na contratilidadecardíaca nos animais 2R1C, avaliadas através da primeira derivada temporal de pressão ventricular (±dP/dt, P<0,05). A HVE foi verificada através de análises morfológicas e de um índice do peso cardíaco. Através destes parâmetros, foi encontrado que os animais 2R1C (sem tratamento) apresentaram HVE com características adaptativas. Os tratamentos com doxiciclina e antioxidantes atenuaram a HVE nos animais 2R1C (P<0,05). Além das disjunções morfofuncionais observadas nos animais 2R1C (não tratados), foram encontrados aumentos significativos nas concentrações de MMP-2 no miocárdio detectados por zimografia em gel, bem como por imunomarcação (P<0,05). Estes aumentos ocorreram em paralelo ao aumento na atividade gelatinolitica total observado por zimografia in silo no ventrículo esquerdo dos animais 2R1C (P<0,05). Os tratamentos com doxiciclina e antioxidantes não afetaram as concentrações de MMP-2 no miocárdio dos animais 2R1C (P>0,05). Porém, estes tratamentos reduziram a atividade gelatinolitica nos animais hipertensos (P<0,05). Os antioxidantes reduziram o estresse oxidativo presente no miocárdio dos animais 2R1C (P<0,05). Em conjunto, nossos resultados sugerem que as MMPs, especialmente a MMP-2, participem das alterações cardíacas associadas à hipertensão 2R1C. Além disso, o estresse oxidativo pode estar relacionado com a ativação das MMPs observada neste modelo de hipertensão
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.11.2010

  • How to cite
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    • ABNT

      SANCHEZ, Élen Rizzi. Efeito da inibição das metaloproteinases da matriz extracelular e do tratamento com antioxidantes sobre as alterações cardíacas decorrentes da hipertensão renovascular. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. . Acesso em: 10 out. 2024.
    • APA

      Sanchez, É. R. (2010). Efeito da inibição das metaloproteinases da matriz extracelular e do tratamento com antioxidantes sobre as alterações cardíacas decorrentes da hipertensão renovascular (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Sanchez ÉR. Efeito da inibição das metaloproteinases da matriz extracelular e do tratamento com antioxidantes sobre as alterações cardíacas decorrentes da hipertensão renovascular. 2010 ;[citado 2024 out. 10 ]
    • Vancouver

      Sanchez ÉR. Efeito da inibição das metaloproteinases da matriz extracelular e do tratamento com antioxidantes sobre as alterações cardíacas decorrentes da hipertensão renovascular. 2010 ;[citado 2024 out. 10 ]


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