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Valor da Doppler ecocardiografia na febre reumática aguda como preditora de disfunção valvar crônica: um estudo prospectivo (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA JUNIOR, TELEMACO LUIZ DA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: FEBRE REUMÁTICA; ECOCARDIOGRAFIA DOPPLER; PROGNÓSTICO
  • Language: Português
  • Abstract: A febre reumática continua sendo um importante problema de saúde pública em países em desenvolvimento como o Brasil, em virtude de sua alta morbidade e mortalidade. É a causa mais freqüente de doença cardíaca adquirida em crianças e adolescentes desses países. O diagnóstico de febre reumática ainda representa um grande desafio para os pediatras e clínicos em virtude da ausência de manifestação clínica ou prova laboratorial patognomônica. O papel da Doppler ecocardiografia (DEC) na avaliação da Febre Reumática Aguda (FRA) ainda não foi adequadamente definido. Para investigar prospectivamente o valor prognóstico da DEC na FRA como preditor de disfunção valvar tardia, foram avaliados 69 pacientes (57% homens), idade 10,7 mais ou menos 4,5 anos e diagnóstico clínico de FRA, que foram seguidos, em média, por 9,1 anos, (0,9-15,3). A DEC foi realizada em 24-48 horas do diagnóstico e repetida 1, 3, 6 e 12 meses e, a partir daí a cada 1-2 anos. Considerou-se desfecho a identificação de disfunção valvar crônica, definida pela presença de ‘> OU =’ três das seguintes características: espessura valvar aumentada, fusão comissural, espessamento sub-valvar, mobilidade reduzida de folhetos, regurgitação mitral e/ou aórtica não fisiológica. Em 38 pacientes documentou-se esse desfecho durante seguimento, sendo que 10 destes submeteram-se a cirurgia valvar ou foram a óbito. Em análise univariada, verificou-se que episódio prévio de FRA, espessuras valvares aórtica e mitral, presença egravidade de regurgitações valvares, no DEC inicial, bem como presença de regurgitação mitral após seis meses de seguimento, eram significativamente diferentes (p<0,006) entre pacientes que evoluíram para valvopatia comparativamente àqueles em que isso não ocorreu. Em análise de regressão logística multivariada, apenas a espessura valvar mitral no DEC inicial (OR: 19,1; intervalo confiança: 1,4-255,2) e a presença de regurgitação mitral após seis meses (OR: 9,7; intervalo confiança: 1,2-80,8) foram preditores independentes de disfunção valvar crônica. Esses resultados demonstram contribuição inequívoca da DEC realizada em vigência de FRA, e em seguimento a médio prazo, para identificar pacientes com risco mais elevado de desenvolver valvopatia crônica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.06.2008

  • How to cite
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    • ABNT

      SILVA JÚNIOR, Telemaco Luiz da. Valor da Doppler ecocardiografia na febre reumática aguda como preditora de disfunção valvar crônica: um estudo prospectivo. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. . Acesso em: 14 out. 2024.
    • APA

      Silva Júnior, T. L. da. (2008). Valor da Doppler ecocardiografia na febre reumática aguda como preditora de disfunção valvar crônica: um estudo prospectivo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Silva Júnior TL da. Valor da Doppler ecocardiografia na febre reumática aguda como preditora de disfunção valvar crônica: um estudo prospectivo. 2008 ;[citado 2024 out. 14 ]
    • Vancouver

      Silva Júnior TL da. Valor da Doppler ecocardiografia na febre reumática aguda como preditora de disfunção valvar crônica: um estudo prospectivo. 2008 ;[citado 2024 out. 14 ]


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