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Resistência adesiva à tração e avaliação clínica de cimentos de ionômero de vidro utilizados no ART (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: CEFALY, DANIELA FRANCISCA GIGO - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAD
  • Subjects: CIMENTOS DE IONÔMEROS DE VIDRO; TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO; RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro e in vivo dois cimentos de ionômero de vidro indicados para o Tratamento Restaurador Atraumático (ART): Ketac Molar - ESPE (alta viscosidade) e Fuji VIII - GC (modificado por resina). A resistência adesiva à tração dos materiais ao esmalte e dentina (antes e após armazenagem em soluções para desmineralização) foi determinada. Dez dentes terceiros molares humanos extraídos foram seccionados no sentido mésio-distal de forma a se obter 20 secções. As secções foram incluídas em resina, com as superfícies vestibular ou lingual expostas, e desgastadas até a obtenção de uma superfície plana em esmalte. Sobre as secções foi adaptada uma matriz com orifício central em formato de tronco de cone invertido onde o ionômero foi inserido. Após 20 minutos, a matriz foi removida e os corpos-de-prova (esmalte/tronco de cone de ionômero) foram armazenados por 24 horas em água deionizada. Em seguida, os corpos-de-prova foram adaptados por meio de dispositivos à máquina de ensaios EMIC para a realização dos testes. Após os testes em esmalte, os mesmos procedimentos foram realizados em esmalte desmineralizado, dentina e dentina desmineralizada. Os dados foram submetidos à ANOVA a três critérios e ao teste de Tukey. Para a avaliação clínica, 30 restaurações com cada material foram realizadas em cavidades envolvendo duas ou mais superfícies em dentes permanentes, através da técnica do ART. Após 6 meses e 1 ano, 59 restaurações foram avaliadassegundo os códigos e critérios usados no ART e USPHS. Os dados foram submetidos aos testes de Fisher e McNemar. As resistências adesivas à tração (MPa) do Ketac Molar foram 5,34 para esmalte, 2,39 para esmalte desmineralizado, 2,16 para dentina e 0,90 para dentina desmineralizada. Para o Fuji VIII, as resistências foram 12,54 para esmalte, 8,69 para esmalte desmineralizado, 8,80 para dentina e 2,64 para dentina desmineralizada. ) O Fuji VIII apresentou maiores resistências que o Ketac Molar. A desmineralização reduziu a resistência adesiva de ambos materiais. Em relação à avaliação clínica, após 1 ano, duas restaurações falharam: uma restauração foi substituída e uma restauração apresentava defeito marginal. Não houve diferença estatística entre os materiais. O comportamento clínico de ambos materiais foi considerado satisfatório em restaurações envolvendo duas ou mais superfícies, com alta porcentagem de sucesso do tratamento após 1 ano (96,6%)
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.12.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      CEFALY, Daniela Francisca Gigo. Resistência adesiva à tração e avaliação clínica de cimentos de ionômero de vidro utilizados no ART. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2003. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Cefaly, D. F. G. (2003). Resistência adesiva à tração e avaliação clínica de cimentos de ionômero de vidro utilizados no ART (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Bauru.
    • NLM

      Cefaly DFG. Resistência adesiva à tração e avaliação clínica de cimentos de ionômero de vidro utilizados no ART. 2003 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Cefaly DFG. Resistência adesiva à tração e avaliação clínica de cimentos de ionômero de vidro utilizados no ART. 2003 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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