Efeito do ensaio da emissão da voz e da fala esofágica sobre a motilidade da faringe, esfíncter superior do esôfago e esôfago proximal em laringectomizados (2003)
- Authors:
- Autor USP: RICZ, LILIAN NETO AGUIAR - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RCM
- Subjects: LARINGECTOMIA; VOZ (EMISSÃO)
- Language: Português
- Abstract: OBJETIVO: Relacionar a proficiência da voz e da fala esofágica em laringectomizados com as medidas manométricas intraluminares do esôfago, transição faringoesofágica e faringe, durante o ensaio da produção sonora. MÉTODOS: Vinte indivíduos laringectomizados para tratamento de carcinoma espinocelular de laringe, com idades entre 32 anos e 83 anos, com média de 44,2 anos, previamente submetidos à terapia fonoaudiológica para aquisição da voz esofágica, foram submetidos à avaliação perceptiva auditiva da voz e divididos entre falantes e não falantes, conforme escala validada por Wepman e cols.(1953). Doze indivíduos (60%) foram analisados no grupo dos falantes e oito (40%) no grupo dos não falantes. Posteriormente, foram submetidos à manometria convencional do esôfago, durante a deglutição seca e líquida; e à manometria durante a emissão das provas de voz e da fala, utilizando-se a vogal "a", o monossílabo "pa" e a frase 'papai papou pipoca", onde se avaliou a faringe, o esfíncter superior do esôfago (ESE) e o esôfago proximal, mensurando a amplitude, a duração da onda de contração, além da medida da área sob a curva observada. A pressão do ESE em repouso, também foi medida. Testes estatísticos foram aplicados, comparando os grupos. RESULTADOS: Comparando a deglutição dos dois grupos distintos, falantes e não falantes, em relação as variáveis, não foram observadas diferenças significantes. Durante as provas de seqüência de voz e da fala, noesôfago proximal, observou-se diferenças estatisticamente significantes entre falantes e não falantes, na duração da pressão durante a emissão do "pa" e da frase e na área sob a curva, durante a emissão da frase. O ESE mostrou-se igual entre falantes e não falantes em todas as variáveis estudadas. A faringe apresentou diferenças significativas entre falantes e não falantes na amplitude e na área sob a curva da pressão, quando da emissão do "a" e da frase. CONCLUSÕES: Na .. avaliação manométrica, o esôfago mostrou diferenças entre falantes e não falantes na duração e na área sob a curva da onda de contração, durante a emissão da voz e da fala esofágica. A faringe evidenciou que a amplitude e a área sob a curva da onda de contração não é igual entre falantes e não falantes. No ESE, as variáveis não se modificam entre os dois grupos
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2003
- Data da defesa: 07.03.2003
-
ABNT
RICZ, Lílian Neto Aguiar. Efeito do ensaio da emissão da voz e da fala esofágica sobre a motilidade da faringe, esfíncter superior do esôfago e esôfago proximal em laringectomizados. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Ricz, L. N. A. (2003). Efeito do ensaio da emissão da voz e da fala esofágica sobre a motilidade da faringe, esfíncter superior do esôfago e esôfago proximal em laringectomizados (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Ricz LNA. Efeito do ensaio da emissão da voz e da fala esofágica sobre a motilidade da faringe, esfíncter superior do esôfago e esôfago proximal em laringectomizados. 2003 ;[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Ricz LNA. Efeito do ensaio da emissão da voz e da fala esofágica sobre a motilidade da faringe, esfíncter superior do esôfago e esôfago proximal em laringectomizados. 2003 ;[citado 2024 abr. 19 ] - Avaliação funcional da deglutição de idosos durante a ingestão da consistência pastosa e líquida
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