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Caramelo e carbamato de etila em aguardente de cana: ocorrência e quantificação (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: BOSCOLO, MAURICIO - IQSC
  • Unidade: IQSC
  • Subjects: QUÍMICA ANALÍTICA; AGUARDENTE
  • Language: Português
  • Abstract: O papel de espécies de cobre (II) na oxidação dos íons cianeto a íons cianato e a conversão de cianato e uréia em carbamato de etila foram investigados. O processo de oxidação C'N POT. -' 'seta' CN'O POT. -' mostrou-se independente do teor de oxigênio dissolvido no sistema. A complexação de íons Cu (II) pelos íons cianato torna estes mais susceptíveis a sofrerem um ataque nucleofílico pelo etanol. Íons Fe (II) e Fe (III) conduzem a resultados similares aos do cobre. Análise elementar e a espectroscopia no IV indicaram a formação de um precipitado misto carbonato/hidróxido de cobre no processo de oxidação do cianeto a cianato em etanol (30%). Nenhuma correlação foi encontrada entre o teor de uréia e o de carbamato de etila em cachaça. Algumas sugestões são apresentadas para evitar a formação do carbamato a partir do processo de destilação. Baseado nas diferenças entre os espectros eletrônicos de soluções etanólicas de extratos de carvalho com ou sem adição de caramelo, foi possível desenvolver dois métodos para a determinação de caramelo em destilados envelhecidos em tonéis de carvalho. A primeira, mais simples, é baseada na relação entre os valores de absorbância de dois comprimentos de onda específicos (210 e 282 nm). A segunda, é baseada em calibração multivariada por regressão por mínimos quadrados parciais (PLS) usando a primeira derivada dos espectros. Os dois métodos foram aplicados às análises de 159 amostras de envelhecidos em carvalho. Muitas amostrasde cachaça e todas as amostras de uísques provenientes dos EUA apresentaram os menores valores para a concentração de caramelo. Os uísques escoceses foram os que apresentaram os maiores valores. Uma boa correlação foi encontrada entre os dois métodos para as mesmas amostras. A incerteza determinada para PLS e a relação entre as absorbâncias em 210 e 282 nm foram de 0,01 e 0,03 g/L, respectivamente, para amostras contendo, 0,45g/L de caramelo. A análise ) hierárquica de agrupamentos (HCA) e a análise de componentes principais (PCA) foram empregadas para reconhecimento de padrões. Foi possível distinguir claramente os uísques provenientes dos EUA dos de outros países. Nenhuma correlação foi encontrada entre o teor de caramelo nas cachaças em função de suas origens geográficas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.04.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      BOSCOLO, Maurício. Caramelo e carbamato de etila em aguardente de cana: ocorrência e quantificação. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2001. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Boscolo, M. (2001). Caramelo e carbamato de etila em aguardente de cana: ocorrência e quantificação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Carlos.
    • NLM

      Boscolo M. Caramelo e carbamato de etila em aguardente de cana: ocorrência e quantificação. 2001 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Boscolo M. Caramelo e carbamato de etila em aguardente de cana: ocorrência e quantificação. 2001 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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