Epidemiologia da oclusão dentária na infância e os sistemas de saúde (1999)
- Authors:
- Autor USP: PEDRO, PAULO FRAZAO SAO - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- DOI: 10.11606/T.6.2016.tde-14072016-163502
- Subjects: OCLUSÃO DENTÁRIA; MALOCLUSÃO; ESTUDOS TRANSVERSAIS; PREVALÊNCIA; CÁRIE DENTÁRIA; DENTIÇÃO DECÍDUA; DENTE PERMANENTE; SISTEMA DE SAÚDE
- Language: Português
- Abstract: O propósito deste estudo foi contribuir para a análise da epidemiologia da oclusão dentária na infância e discutir a implicação para os sistemas de saúde, examinando dados de prevalência de uma amostra probabilística (n=985) da população de 5 e 12 anos de idade na cidade de São Paulo, Brasil (1996); e estudos epidemiológicos transversais publicados nos últimos 70 anos. A prevalência na cidade, cresceu de 49,0 ± 4,5 por cento na dentição decídua para 71,3 ± 3,9 por cento na dentição permanente (p<0,001), sendo que a chance de ocorrência de oclusopatia moderada/severa foi quase duas vezes maior na segunda dentição (OR=1,87; IC95 por cento =1,43-2,45; p<O,OOO). O ataque de cárie acima das metas da OMS para o ano 2000 mostrou associação positiva com a severidade do dano (OR=1,51; IC95s por cento =1,15-1,99; p<0,003). Análise de regressão logística múltipla mostrou que o risco estimado da população portadora de dentição permanente e com experiência de cárie acima dessas metas apresentar oclusopatia moderada/severa se elevou de 22 por cento para 50 por cento . Sexo, tipo de escola (pública e privada) e diferenças étnicas entre brancos e pardos não influenciaram essa distribuição. O exame da literatura através de meta-análise indicou que a prevalência dos problemas oclusais foi duas vezes maior na dentição permanente quando comparada às dentições decídua/mista. Tanto a realização de estudos longitudinais quanto de levantamentos e triagens para a identificação e o tratamento dos casos mais severos, não apenas no período da dentição permanente, mas também nas dentições decídua/mista, combinado à introdução de ações de proteção específica em programas materno-infantis direcionadas ao desenvolvimento oro-facial dos zero aos 6 anos são medidas que devem ser consideradas no planejamento estratégico e normativo dos sistemas de saúde.Métodos de intervenção em saúde pública devem ser pesquisados e implementados o mais precocemente possível para aumentar a proporção da população com oclusão normal e reduzir o percentual de oclusopatia moderada/severa.
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- Data da defesa: 05.11.1999
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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-
ABNT
FRAZÃO, Paulo. Epidemiologia da oclusão dentária na infância e os sistemas de saúde. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-14072016-163502. Acesso em: 31 dez. 2025. -
APA
Frazão, P. (1999). Epidemiologia da oclusão dentária na infância e os sistemas de saúde (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-14072016-163502 -
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Frazão P. Epidemiologia da oclusão dentária na infância e os sistemas de saúde [Internet]. 1999 ;[citado 2025 dez. 31 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-14072016-163502 -
Vancouver
Frazão P. Epidemiologia da oclusão dentária na infância e os sistemas de saúde [Internet]. 1999 ;[citado 2025 dez. 31 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-14072016-163502 - Fluoretação da água de abastecimento público: aspectos políticos da tramitação do projeto de lei 510/2003
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Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2016.tde-14072016-163502 (Fonte: oaDOI API)
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