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Associação entre variantes moleculares de papilomavírus humano e risco de neoplasia cervical (1999)

  • Authors:
  • Autor USP: GONZALEZ, LAURA CRISTINA SICHERO - IQ
  • Unidade: IQ
  • Sigla do Departamento: QBQ
  • Subjects: BIOLOGIA MOLECULAR; VIROLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: Evidências recentes de estudos epidomiológicos têm mostrado que a detecção persistente de DNA de papilomavírus humano (HPV) de alto risco, aumenta o risco do desenvolvimento de leses intra-epiteliais escamosas (SIL). Como conseqüência, estudos de coorte estão sendo realizados em diferentes populações examinando o valor preditivo das infecções persistentes em relação à ocorrência subseqüente de neoplasia cervical. Este estudo tem como objetivo elucidar a infecção persistente por variantes moleculares e associá-las ao risco de desenvolver SIL em mulheres assintomáticas que participam de um estudo epidemiológico prospectivo em São Paulo. Os isolados foram analisados baseado em um protocolo de hibridização em pontos que detecta alterações nucleotídicas específicas em algumas posições dos genes E6 e Ll, e também com base no padrão de mutação de um fragmento de 364 pb da região regulatória (LCR) do genoma viral que foi analisado por seqüenciamento. Foram identificadas 7 variantes moleculares diferentes de HPIV-16 em 97 isolados de 54 casos: prototipo, B-12, S-2la, AC-2, B-2, e duas novas (relacionadas a B-2). Foram também incluídos os resultados de isolados HPV-18 previamente estudados. Quatro variantes diferentes haviam sido identificadas em 27 isolados de 11 casos: B18-2, B18-6, TIS-17 e uma nova (relacionada a BIB-2). Espécimes positivos de todos os casos de infecção persistente mostraram ter variantes moleculares idênticas durante o tempo. Não foiencontrado nenhum caso de infecção por múltiplas variantes moleculares. Foi analisado o risco de infecção persistente e SIL por distribuição geográfica das variantes, classificando-as em européias e não-européias. As infecções por HPVs16, 18 e outros tipos oncogênicos tiveram maior tendência de persistir em relação àquelas com HPVS de baixo risco oncogênicos, sem diferença significativa entre variantes européias (RR=1,60) e não-européias (RR=2,0) na tendência de (Continuaçao) persistir. Por outro lado, variantes não-européias de HFVS 16 e 18 estavam mais fortemente associadas ao risco de SIL de alto grau durante o seguimento (RR=10,2) do que variantes européias (RR=2,2) e outros tipos oncogênicos deHPVs (RR=4,4), em comparação com HPVB de baixo risco oncogênico (RR=I). Esses resultados tem implicações importantes na determinação do risco de desenvolvimento de lesões cervicais associadas ao HPV
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.09.1999

  • How to cite
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    • ABNT

      GONZALEZ, Laura Cristina Sichero. Associação entre variantes moleculares de papilomavírus humano e risco de neoplasia cervical. 1999. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. . Acesso em: 29 dez. 2025.
    • APA

      Gonzalez, L. C. S. (1999). Associação entre variantes moleculares de papilomavírus humano e risco de neoplasia cervical (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Gonzalez LCS. Associação entre variantes moleculares de papilomavírus humano e risco de neoplasia cervical. 1999 ;[citado 2025 dez. 29 ]
    • Vancouver

      Gonzalez LCS. Associação entre variantes moleculares de papilomavírus humano e risco de neoplasia cervical. 1999 ;[citado 2025 dez. 29 ]


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