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Exposição ocupacional aos virus da AIDS e da hepatite B: análise da influência das crenças em saúde sobre a prática de reencapar agulhas (1997)

  • Authors:
  • Autor USP: BREVIDELLI, MARIA MEIMEI - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENC
  • Subjects: ENFERMAGEM (TÉCNICAS); ACIDENTES DE TRABALHO; SEGURANÇA DO TRABALHO
  • Language: Português
  • Abstract: Há evidências de que a exposição a sangue e outros fluidos orgânicos ocorre de forma intensa nas instituições hospitalares. a aquisiçào do vírus da AIDS (HIV) por alguns profissionais de saúde, descrita em literatura, tornou mais preocupante a questão dos riscos associados a essa exposição. A transmissão do HIV foi associada, principamente,a acidentes com agulhas contaminadas com sangue e a contato direto de pele não íntegra ou mucosa com sangue. Por essa razão, em 1987, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, Atlanta) determinou a adoção de algumas medidas como precauções universais. Dentre essas medidas destaca-se a recomendação de não se reencapar agulhas, uma vez que o ato de reencapar foi associado a acidentes percutâneos. Entretanto, vários estudos confirmam que a prática de reencapar agulas continua muito comum nas instituições hospitalares, sendo os profissionais de enfermagem os principais responsáveis por esta situação. Tentar justificar este fato e buscar soluções possíveis para o probelma constituiu-se no principal objetivo deste trabalho. antes porém, julgou-se necessário avaliar as situações de risco de acidentes com agulhas, na instituição campo de estudo. Assim o registro de todos os acidentes de trabalho ocorridos na instituiçào entre 1990 e 1996 foi analisado a fim de verificar a proporção relativa aacidentes envolvendo perfurações bem como às situaçòes que favoreceram a ocorrência destes acidentes. Além disso, a prática dereencapar agulhas foi quantificada, analisando a proporção de agulhas reencapadas contidas nso recipientes para descarte de objetos pérfuro-cortantes. Os resultados indicaram que cerca de 46% dos acidentes relativos a perfurações estavam relacionados a práticas não recomendadas pelas precauções universais e, portanto, poderiam ter sido evitados. Com a análise dos recipientes para descarte encontramos a proporção de mais de 50% de agulahs reencapadas, apenas ) considerando aquelas utilizadas essencialmente em mediações por via intramuscular e subcutânea. Uma vez obtido um diagnóstico inicial da situação, o Modelo de Crenças em Saúde (Health Belief Model) foi utilizado para quantificar as crenças individuais que poderiam estar validadas e confiáveis através de análise fatorial e de confiabilidade, procedeu-se à análise de regressão entre as crenças e o comportamento revelado pelos profissionais. Esta análise indicou que as percepções de barreiras físicas, cognitivas e psicológicas foram as crenças mais importantes para explicar o comportamento dos profissionais de enfermagem. Esses resultados são importantes na medida que forneceram embasamento para estratégias de intervenção destinadas a provocar mudanças de comportamento
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.12.1997

  • How to cite
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    • ABNT

      BREVIDELLI, Maria Meimei. Exposição ocupacional aos virus da AIDS e da hepatite B: análise da influência das crenças em saúde sobre a prática de reencapar agulhas. 1997. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Brevidelli, M. M. (1997). Exposição ocupacional aos virus da AIDS e da hepatite B: análise da influência das crenças em saúde sobre a prática de reencapar agulhas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Brevidelli MM. Exposição ocupacional aos virus da AIDS e da hepatite B: análise da influência das crenças em saúde sobre a prática de reencapar agulhas. 1997 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Brevidelli MM. Exposição ocupacional aos virus da AIDS e da hepatite B: análise da influência das crenças em saúde sobre a prática de reencapar agulhas. 1997 ;[citado 2024 abr. 24 ]


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