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Do Pañcatantra a La Fontaine: tradição e permanência da fábula (1989)

  • Authors:
  • Autor USP: VARGAS, MARIA VALIRIA ADERSON DE MELLO - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLC
  • DOI: 10.11606/T.8.1989.tde-23062023-162204
  • Subjects: LITERATURA COMPARADA; CONTO; FÁBULA; LITERATURA VÉDICA; LITERATURA SÂNSCRITA
  • Keywords: Parábola
  • Language: Português
  • Abstract: Examinando-se as fábulas da coleção indiana Pañcatantra retomadas por La Fontaine, constata-se que as características de oralidade, de intencionalidade e de intertextualidade, presentes nos textos que se repetem, são os fatores principais para a confirmação da fábula como gênero literário e para a permanência desse gênero. Busca-se, primeiramente, delimitar essas características por meio de várias considerações sobre a fábula em contraste com a narrativa histórica, o exemplo, a parábola, o fabliau. Como essas reflexões se fundamentam sobretudo na fábula indiana de expressão sânscrita, apresenta-se um panorama da ocorrência de seus traços principais nos textos da literatura sânscrita, desde as primeiras manifestações nos hinos védicos, passando pelas Upanisads e pelos Brahmanas, intensificando-se na epopéia e estabelecendo-se como gênero literário no Pañcatantra. Analisam-se, então, as diversas vias de propagação do Pañcatantra para o Ocidente, a fim de demarcar o caminho que se estenderá até La Fontaine, ou seja, o da versão em pehlevi (séc. VI d.C.) reproduzida na versão árabe Calila e Dimna (séc. VIII) e essa no Livre des Lumières ou Fables de Pilpay, de 1644. Para comprovar que a organização discursiva das fábulas - em especial o procedimento de introduzir-se uma narrativa dentro da outra (estruturação "em encaixes"), marca essencial da oralidade e da intertextualidade na fábula indiana - constitui uma das razões principais de sua permanência, confrontam-se doze fábulaspresentes na versão francesa do Pañcatantra de E. Lancereau (1ª ed. 1871), na versão espanhola de Calila e Dimna de Alberto Franco (Buenos Aires, s.d.), na versão portuguesa do Hitopadeça de S.R. Dalgado (Lisboa, 1897) e nas Fábulas de La Fontaine. Para reafirmar, ainda, essa permanência, examinam-se quatro fábulas de Monteiro Lobato que, embora tenham sua fonte imediata em La Fontaine, guardam características bem próximas da estruturação das fábulas indianas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.06.1989
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.8.1989.tde-23062023-162204 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      VARGAS, Maria Valíria Aderson de Mello. Do Pañcatantra a La Fontaine: tradição e permanência da fábula. 1989. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8140/tde-23062023-162204/. Acesso em: 30 dez. 2025.
    • APA

      Vargas, M. V. A. de M. (1989). Do Pañcatantra a La Fontaine: tradição e permanência da fábula (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8140/tde-23062023-162204/
    • NLM

      Vargas MVA de M. Do Pañcatantra a La Fontaine: tradição e permanência da fábula [Internet]. 1989 ;[citado 2025 dez. 30 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8140/tde-23062023-162204/
    • Vancouver

      Vargas MVA de M. Do Pañcatantra a La Fontaine: tradição e permanência da fábula [Internet]. 1989 ;[citado 2025 dez. 30 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8140/tde-23062023-162204/


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