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Resposta magnética de sedimentos marinhos da margem adjacente ao NE do Brasil às mudanças paleoclimáticas e paleoceanográficas nos últimos 85.000 anos BP (2016)

  • Autores:
  • Autor USP: MATHIAS, GRASIANE LUZ - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGG
  • Assuntos: MAGNETOSFERA; PRECIPITAÇÃO; NORDESTE BRASIL
  • Idioma: Português
  • Resumo: O NE do Brasil é uma região semi-árida influenciada pela migração para sul da Zona de Convergência Intertropical (ITCZ), que é a principal sistema atmosférico que controla o aumento sazonal da precipitação nessa região. É bem estabelecido que esses períodos úmidos se correlacionam temporalmente com os Eventos Heinrich (EH) – períodos em que ocorre um aumento da deposição de ice-rafted debris no Atlântico Norte. Entretanto, a resposta oceanográfica local a essa descarga de água doce no Atlântico Norte e como isso influencia o transporte de sedimentos ao longo da margem adjacente ao NE do Brasil s”ao ainda motivo de debate na literatura. Este trabalho apresenta dados magnéticos e geoquímicos para quatro testemunhos coletados na parte sul do Oceano Atlântico equatorial, para os últimos 85 ka BP. Os testemunhos estão distribuídos entre as longitudes 38°W and 36°W. Além disso, nós fizemos um estudo de end-members baseado nas curvas de aquisição de IRM, a partir do qual elucidamos as possíveis fontes dos sedimentos. Os parâmetros magnéticos revelam um aumento significativo na concentração de minerais magnéticos durante os stadials, que é acompanhado por uma mudança na proporção relativadas fases magnéticas. Os picos de concentração de minerais magnéticos coincidem com picos nos indicadores geoquímicos utilizados para traçar a intendidade de intemperismo no continente. Portanto, os aumentos no aporte de material magnético para a plataforma coincidem com um aumento na precipitação no continente no NE do Brasil durante os EH. Além da variação da quantidade de material magnético observada, a contribuição relativa de cada fase magnética muda de oeste para leste. Durante os stadials, fases de alta coercividade (como hematita e goetita) são dominantes na porção oeste da região estudada e as fases de baixa coercividade são dominantes a leste. (Continuação)(Continua) Essa diferença é devida, principalmente, à oxidação diferencial no continente, mas secundariamente nós sugerimos um transporte W-E de material coercivo, causado pelo enfraquecimento da Corrente Norte do Brasil (NBC) durante os stadials logo a leste da desembocadura do Rio Parnaíba, como previsto em alguns modelos paleoclimáticos.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.03.2016

  • Como citar
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    • ABNT

      MATHIAS, Grasiane Luz. Resposta magnética de sedimentos marinhos da margem adjacente ao NE do Brasil às mudanças paleoclimáticas e paleoceanográficas nos últimos 85.000 anos BP. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. . Acesso em: 18 set. 2024.
    • APA

      Mathias, G. L. (2016). Resposta magnética de sedimentos marinhos da margem adjacente ao NE do Brasil às mudanças paleoclimáticas e paleoceanográficas nos últimos 85.000 anos BP (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Mathias GL. Resposta magnética de sedimentos marinhos da margem adjacente ao NE do Brasil às mudanças paleoclimáticas e paleoceanográficas nos últimos 85.000 anos BP. 2016 ;[citado 2024 set. 18 ]
    • Vancouver

      Mathias GL. Resposta magnética de sedimentos marinhos da margem adjacente ao NE do Brasil às mudanças paleoclimáticas e paleoceanográficas nos últimos 85.000 anos BP. 2016 ;[citado 2024 set. 18 ]


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