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Avaliação da porcentagem de células com alta atividade de aldeído-desidrogenase no tumor primário não prediz a resposta a quimioterapia neoadjuvante em câncer de mama (2014)

  • Autores:
  • Autor USP: MANDARANO, LARISSA RAQUEL MOURO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Assuntos: NEOPLASIAS MAMÁRIAS; CÉLULAS-TRONCO; QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE; ALDEÍDOS
  • Idioma: Português
  • Resumo: A expressão da Aldeído-desidrogenase (ALDH) tem sido relatada como um marcador das células troncos tumorais (CTT) no câncer de mama. Sabe-se que essas células estão envolvidas na resistência ao tratamento radio e quimioterápico e podem ser responsáveis pela recorrência e disseminação metastática. A formação de mammoesferas em cultura de suspensão é uma característica das CTT que reflete sua capacidade de auto-renovação. A associação entre a quantidade de CTTs e a reposta a quimioterapia neoadjuvante (QNA) ainda não está estabelecida. Foram analisado prospectivamente a expressão de ALDH por citometria de fluxo no tumor primário de 33 pacientes com câncer de mama localmente avançado ou metastático submetidas a QNA. A média de idade das pacientes foi de 60 ± 10 anos. A maioria apresentava estádio clínico III (36%) e estavam na pré-menopausa (54%). A expressão positiva de receptores de estrógeno, progesterona e de Her-2 foi de 66,7%, 54,5% e 45,5% respectivamente. A atividade da ALDH foi estimada pelo teste Aldefluor® (Aldagen) e a porcentagem média de células com alta atividade de aldeído-desidrogenas (ALDH+) foi determinada por citometria de fluxo em amostras frescas do tumor primário após digestão tecidual, bem como o ensaio de mammoesferas (Mammocult®). Foi analisada a relação entre a resposta patológica a QNA com a população ALDH+ e com a capacidade de formação de mammoesferas. A resposta completa patológico (RCp) - ausência de neoplasia invasora após a QNA - foi encontrado em 6 (18,7%) pacientes e 26 (81,3%) ainda apresentavam neoplasia residual. Não houve diferença estatística (p=1) entre a porcentagem média de células ALDH+ no tumor das pacientes com RCp (1,49% (0,3-5,03)) e das sem RCp (2,15% (0,2-16,36)). Quanto a formação de esferas, também não houve diferença significativa (p=0,6) entre as pacientes com RCp (2,6 esfera (1,0 - 6,0)) e sem RCp(1,6 esferas (0,6 - 7,6). Houve correlação positiva (r=0,40) entre a capacidade de formação de mammoesferas e porcentagem de células ALDH+ no tumor. Não foi encontrada relação entre a quantia de células ALDH+ ou da formação de esferas com os parâmetros clínicos e histológicos. Os dados não demonstraram relação da quantia de células ALDH+ no tumor primário com a RCp, sugerindo que essa população pode não ser um fator preditor da resposta a QNA. É necessário manter os estudos dessa subpopulação celular para caracterizar a importância dessas células na biologia tumoral e sua possível relação com a resistência a QNA
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.01.2014

  • Como citar
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    • ABNT

      MANDARANO, Larissa Raquel Moura. Avaliação da porcentagem de células com alta atividade de aldeído-desidrogenase no tumor primário não prediz a resposta a quimioterapia neoadjuvante em câncer de mama. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 19 set. 2024.
    • APA

      Mandarano, L. R. M. (2014). Avaliação da porcentagem de células com alta atividade de aldeído-desidrogenase no tumor primário não prediz a resposta a quimioterapia neoadjuvante em câncer de mama (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Mandarano LRM. Avaliação da porcentagem de células com alta atividade de aldeído-desidrogenase no tumor primário não prediz a resposta a quimioterapia neoadjuvante em câncer de mama. 2014 ;[citado 2024 set. 19 ]
    • Vancouver

      Mandarano LRM. Avaliação da porcentagem de células com alta atividade de aldeído-desidrogenase no tumor primário não prediz a resposta a quimioterapia neoadjuvante em câncer de mama. 2014 ;[citado 2024 set. 19 ]

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