Associação entre a expressão proteica e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama (2018)
- Authors:
- Autor USP: MANDARANO, LARISSA RAQUEL MOURO - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RGO
- Subjects: NEOPLASIAS MAMÁRIAS; CÉLULAS-TRONCO; QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE; ALDEÍDOS
- Keywords: Aldehyde-dehydrogenase; Aldeido-desidrogenase; Breast cancer; Câncer de mama; Célula tronco tumoral; Fatores prognósticos; Neoadjuvant chemotherapy; Quimioterapia neoadjuvante; Stem cell
- Language: Português
- Abstract: A alta atividade da enzima Aldeído-desidrogenase (ALDH) tem sido relatada como um marcador das células troncos tumorais (CTT) no câncer de mama. Sabe-se que essas células estão envolvidas na resistência ao tratamento radio e quimioterápico e podem ser responsáveis pela recorrência e disseminação metastática. A associação entre a quantidade de CTTs e a resposta a quimioterapia neoadjuvante (QNA) ainda não está estabelecida. Foi analisado retrospectivamente a expressão de ALDH1A1 por imunohistoquímica (IHQ) em amostras previamente analisadas por citometria de fluxo para ALDH1A1 no tumor primário de 61 pacientes com carcinoma ductal invasivo diagnosticado entre 2010 e 2012. A maioria das pacientes estava entre 51-70 anos (59%), na menopausa (65,6%) e com estádio clínico III (47,5%). A expressão positiva de receptores de estrógeno, progesterona e de HER2 foi de 67,2%, 52,5% e 45,9% respectivamente. A imunohistoquímica para ALDH1A1 foi realizada com lâminas da TMA e considerado positivos os casos com marcação citoplástica evidente em grupamentos de 5 ou mais células. Foi analisada a associação entre esses dados e o resultado da citometria de fluxo para ALDH1 e também a associação com os fatores prognósticos conhecidos. Não foi encontrada associação (p = 0,67) entre a porcentagem de células ALDH1+ com o resultado da imunohistoquímica positiva para ALDH1A1 (4,45% (1,7 - 10,1)) e negativa (3,2% (1,2 - 13,6)). Os dados não demonstraram associação da IHQ para ALDH1A1 ou da quantia decélulas ALDH1+ no tumor primário com a resposta patológica completa após quimioterapia neoadjuvante, sugerindo que essa população pode não ser um fator preditor isolado da resposta a QNA. Também não foi observado relação da IHQ para ALDH1A1 com os fatores prognósticos conhecidos. A sobrevida também não foi influenciada pela expressão de ALDH1A1 pela IHQ tanto na sobrevida global (p = 0,54; HR = 1,33 (0,52 - 3,39)) quanto na livre de doença (p = 0,35; HR = 1,67 (0,57 - 4,90)). Quanto a porcentagem de células ALDH1+ no tumor primário, também não houve impacto sobre a sobrevida global (p = 0,40; HR = 0,98 (0,92 - 1,03)), nem na sobrevida livre de doença (p = 0,55; HR = 0,98 (0,92 - 1,05)). A presença de células ALDH1A1 positivas na imunohistoquímica não se relaciona com a atividade da enzima analisada por citometria de fluxo e não apresenta associação com fatores prognósticos
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2018
- Data da defesa: 11.12.2018
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ABNT
MANDARANO, Larissa Raquel Mouro. Associação entre a expressão proteica e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-30052019-151114/. Acesso em: 10 nov. 2024. -
APA
Mandarano, L. R. M. (2018). Associação entre a expressão proteica e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-30052019-151114/ -
NLM
Mandarano LRM. Associação entre a expressão proteica e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama [Internet]. 2018 ;[citado 2024 nov. 10 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-30052019-151114/ -
Vancouver
Mandarano LRM. Associação entre a expressão proteica e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama [Internet]. 2018 ;[citado 2024 nov. 10 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-30052019-151114/
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