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Análise microscópica da junção amelocementária: com ênfase para os mecanismos envolvidos nas reabsorções cervicais externas (1997)

  • Autores:
  • Autor USP: NEUVALD, LILIAN ROSANE - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAD
  • Assunto: ENDODONTIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: No estudo da morfologia dentária nota-se a ausência de informações precisas relativas à anatomia da junção amelocementária, como quanto à sua distribuição nos diferentes grupos dentários e em um mesmo dente. Evidências significativas sugerem a inter-relação existente entre o tipo de junção amelocementária e a permeabilidade dentinária, principalmente, quando ocorre uma faixa de dentina exposta entre o esmalte e o cemento. Essas observações, associadas às proteínasespecíficas da dentina, conduzem à investigações sobre a etiopatogenia das reabsorções cervicais externas. Com esse propósito, avaliou-se 198 dentes humanos permanentes, previamente selecionados a partir de análises macroscópia e esteriomicroscópica, subdivididos de acordo com os grupos dentários. Desses, 108 foram destinados à análise em microscopia óptica, realizada em cortes por desgaste, e 90, à microscopia eletrônica de varredura. Ao término dessas análises, foi feita a comparação dos resultados das metodologias empregadas, tendo como critério os padrões morfológicos apresentados pela junção amelocementária. Dos resultados obtidos pela microscopia eletrônica de varredura, pôde-se constatar três tipos de relação entre os tecidos mineralizados na junção amelocementária: esmalte recoberto por cemento, esmalte e cemento topo-a-topo, e a presença de "gap" entre o esmalte e o cemento, expondo áreas da dentina radicular. Dentre esses distintos padrões morfológicos, foi possível observar uma distribuiçãomuito variável, tanto em relação ao grupo dentário examinado, como em um mesmo dente. A microscopia óptica demonstrou ser deficiente como método de análise, em decorrência de interpretações errôneas formadas a partir da ilusão óptica promovida durante a verificação microscópica, como também, por não permitir uma avaliação mais precisa da junção em toda a sua extensão. Os resultados encontrados, quanto à forma irregular de apresentação da junção ) amelocementária, corroboram a identificação dessa região como predisposta à instalação das reabsorções cervicais externas, frente a ação de determinados fatores tais como: agentes clareadores, traumatismos e movimentação dentária induzida. Assim, em relação a essas condições clínicas, faz-se necessário a monitorização do paciente com o propósito de antecipar o diagnóstico de eventuais reabsorções externas conseqüentes
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.10.1997

  • Como citar
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    • ABNT

      NEUVALD, Lilian Rosane. Análise microscópica da junção amelocementária: com ênfase para os mecanismos envolvidos nas reabsorções cervicais externas. 1997. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 1997. . Acesso em: 20 set. 2024.
    • APA

      Neuvald, L. R. (1997). Análise microscópica da junção amelocementária: com ênfase para os mecanismos envolvidos nas reabsorções cervicais externas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru.
    • NLM

      Neuvald LR. Análise microscópica da junção amelocementária: com ênfase para os mecanismos envolvidos nas reabsorções cervicais externas. 1997 ;[citado 2024 set. 20 ]
    • Vancouver

      Neuvald LR. Análise microscópica da junção amelocementária: com ênfase para os mecanismos envolvidos nas reabsorções cervicais externas. 1997 ;[citado 2024 set. 20 ]

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