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Dinâmica do plâncton no reservatório Paiva Castro: heterogeneidade espacial e temporal (Sistema Cantareira-SP) (2016)

  • Autores:
  • Autor USP: MATTA, ANGELA LUCIA PANTOJA - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIE
  • Assuntos: ZOOPLÂNCTON; FITOPLÂNCTON; RESERVATÓRIOS; MONITORAMENTO BIOLÓGICO; LIMNOLOGIA
  • Palavras-chave do autor: Cantareira System; Heterogeneidade; Heterogeneity; Phytoplankton; Reservoirs; Sistema Cantareira; Zooplankton
  • Idioma: Português
  • Resumo: O reservatório Paiva Castro é o último reservatório de uma série de cinco barragens em cascata, que formam o Sistema Cantareira, um dos principais sistemas de abastecimento de água na Grande São Paulo. Sua biomonitoramento é uma ferramenta importante para compreender o estado ecológico do reservatório, bem como para avaliar as situações que estão causando mudanças na qualidade e quantidade da água. No presente estudo, com base em características físicas e químicos da água e atributos ecológicos do fitoplâncton e zooplâncton, verificou-se a existência de compartimentação (heterogeneidade espacial horizontal) e heterogeneidade temporal no Reservatório Paiva Castro. Foram realizadas duas coletas, uma na estação seca (maio e junho) e outra na estação chuvosa (novembro e dezembro) em 2014. O ano 2014 teve um período de seca atípica, o que desencadeou o problema da crise da água que afetou a dinâmica dos reservatórios na Região Metropolitana de São Paulo. As amostras foram coletadas em 9 pontos ao longo Reservatório Paiva Castro. As variáveis temperatura, pH, condutividade e oxigénio dissolvido foram medidos in situ com sonda multiparamétrica. A matéria suspensa, os nutrientes e pigmentos foram medidos no laboratório. Amostras de plâncton foram coletadas na zona fótica com a boca da rede na profundidade da zona eufótica. O reservatório foi classificado como oligotrófico durante a seca e mesotrófico na estação chuvosa; no entanto, os parâmetros físicos e químicos estavam de acordocom CONAMA 357. Dois compartimentos foram identificados através da análise de variáveis limnológicas (profundidade, sólidos suspensos totais e nutrientes) e das comunidades de fitoplâncton e zooplâncton: a zona afetada pela entrada rio Juqueri e b) a zona de transição que integra o canal de barragem e compartimentos. A densidade e biovolume/biomassa também aumentaram nesse sentido. A heterogeneidade temporal foi ainda mais evidenciado pelas características químicas e físicas, do que pelas comunidades planctônicas. Em relação ao fitoplâncton, o Bacillariophyceae e Chlorophyceae apresentou a maior densidade, Cryptophyceae e Dinophyceae o maior biovolume. As espécies Choricystis minor, Cylindrospermopsis c.f. raciborskii e Peridinium umbonatum foram espécies com maior densidade e Cryptomonas c.f. erosa e Peridinium umbonatum foram as espécies com maior biovolume. A disponibilidade de nutrientes (nitrogênio e fósforo) e concentração de matéria em suspensão na coluna de água foram, provavelmente, as variáveis que mais influenciaram a densidade e biovolume do fitoplâncton. Para o zooplâncton, a maior riqueza de espécies foi registrada na estação seca, no entanto, que os valores mais altos de biomassa e densidade do zooplâncton foram registrados durante a estação chuvosa. Rotíferos teve a maior riqueza e densidade, mas estiveram pouco representados na biomassa. Cladóceros tiveram a maior biomassa na estação chuvosa, mas os copépodos representados por formas jovens (copépodosnáuplios e copepoditos), tiveram as maiores biomassa na estação seca, e os cladóceros foram o grupo representativo desse atributo. O rotífero Kellicottia Bostoniensis foi a espécie representante da densidade biomassa de zooplâncton. Conochilus unicornis, Gastropus hyptopus, Asplachna priodonta, Bosminopsis deitersi, Bosmina hagmanni foram as espécies com maior densidade e biomassa. As concentrações de material em suspensão na coluna de água, a disponibilidade de alimento (clorofila a) e o tempo de residência foram, provavelmente, as variáveis que influenciaram a estrutura da comunidade de zooplâncton. De acordo com os resultados, o reservatório Paiva Castro é compartimentado e influenciado pelas características e eventos que ocorrem nos reservatórios a montante
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.06.2016
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      MATTA, Angela Lucia Pantoja. Dinâmica do plâncton no reservatório Paiva Castro: heterogeneidade espacial e temporal (Sistema Cantareira-SP). 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-01122016-162635/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Matta, A. L. P. (2016). Dinâmica do plâncton no reservatório Paiva Castro: heterogeneidade espacial e temporal (Sistema Cantareira-SP) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-01122016-162635/
    • NLM

      Matta ALP. Dinâmica do plâncton no reservatório Paiva Castro: heterogeneidade espacial e temporal (Sistema Cantareira-SP) [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-01122016-162635/
    • Vancouver

      Matta ALP. Dinâmica do plâncton no reservatório Paiva Castro: heterogeneidade espacial e temporal (Sistema Cantareira-SP) [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-01122016-162635/

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