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Diálogo rua/cidade: o caso da Rua Direita em São Paulo (1765-1977) (2015)

  • Autores:
  • Autor USP: BRAGHITTONI, NELSON LEOPOLDO - FAU
  • Unidade: FAU
  • Sigla do Departamento: AUH
  • Assunto: RUAS E AVENIDAS (HISTÓRIA;ASPECTOS AMBIENTAIS;ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS)
  • Idioma: Português
  • Resumo: Em perspectiva histórica, esta tese analisa a trajetória da Rua Direita com base em fontes primárias inéditas e jamais seriadas dessa forma. Como uma metonímia, em que a parte representa a dinâmica do todo, por meio do estudo da transformação da rua buscou-se analisar o processo de transformação do Centro Histórico de São Paulo em suas interfaces com a cidade. Partindo dos Maços de População e das Décimas Urbanas, foram inventariados - lote a lote - proprietários, usuários, tipologia e usos, desde o século XVIII, quando ali moravam em casas de taipa de pilão os mais ricos comerciantes de São Paulo que geralmente vendiam tecidos para vestuário (as chamadas ‘fazendas secas’). Resultado da grande expansão da economia cafeeira, no século XIX observamos uma profunda alteração na arquitetura da rua, reconstituída com base nos documentos da Série Obras Particulares do Arquivo Histórico de São Paulo. Para consecução dos objetivos, elaboramos uma metodologia inédita de cruzamento de fontes conexas e diversas, envolvendo as supracitadas além de fotos, mapas, almanaques, memoriais, inventários post-mortem, etc. A ideia era espacializar o processo de mudança, sem perder de vista as permanências ao longo do tempo. No início do século XX, a Rua Direita passou a ser o centro das atenções e negócios novos da Metrópole do Café que alteraram seu perfil e sua arquitetura. Cresceu em comprimento e em movimento com a implantação do Viaduto do Chá e depois foi encurtada, mas valorizada, com a abertura da Praça do Patriarca. Nas décadas de 1920 a 1950 retomou sua vocação inicial de polarizadora do comércio de tecidos finos, mas, com o advento do Centro Novo, declinou em importância. (Continua)(Continuação) Pouco se verticalizou até da década de 1950, mantendo a maioria dos imóveis, mas alterando aos poucos o perfil dos usos e usuários novamente, transformando-se num eixo de comércio de vestuário de baixo preço. Entre 1950 e 1977, voltou a se verticalizar ganhando oito arranha-céus de uso misto, com conjuntos de salas e lojas no térreo, numa época em que a Avenida Paulista e a Avenida Faria Lima estavam apenas se insinuando no cenário. De 1988 a 1991 foram tombados seus principais edifícios pelo Conpresp, assim como os das imediações, acompanhando a tendência iniciada com o Pátio do Colégio em prosseguimento às iniciativas do Condephaat.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.05.2015
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      BRAGHITTONI, Nelson Leopoldo. Diálogo rua/cidade: o caso da Rua Direita em São Paulo (1765-1977). 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-08032016-154309/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Braghittoni, N. L. (2015). Diálogo rua/cidade: o caso da Rua Direita em São Paulo (1765-1977) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-08032016-154309/
    • NLM

      Braghittoni NL. Diálogo rua/cidade: o caso da Rua Direita em São Paulo (1765-1977) [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-08032016-154309/
    • Vancouver

      Braghittoni NL. Diálogo rua/cidade: o caso da Rua Direita em São Paulo (1765-1977) [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-08032016-154309/

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