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Influência do modelo de atenção básica à saúde na assistência aos portadores de hipertensão arterial sistêmica (2015)

  • Autores:
  • Autor USP: ARENA, THIAGO ROBERTO CASTELLANE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Assuntos: ATENÇÃO PRIMÀRIA À SAÙDE; SAÚDE DA FAMÍLIA; HIPERTENSÃO
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: A atenção inicial às doenças crônicas de elevada prevalência, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a regulação do acesso dos pacientes aos outros serviços da rede assistencial são atribuições da atenção básica à saúde (AB), frequentemente, avaliadas como insatisfatórias. Todavia, a adoção da estratégia saúde da família (ESF), em tese, pode mitigar esse conceito. Objetivo: Analisar a assistência aos portadores de HAS vinculados a duas modalidades de AB: a tradicional, prestada em unidades básicas de saúde (UBS) e a ESF oferecida em Núcleos de Saúde da Família (NSF). Método: Comparação da assistência aos portadores de HAS adscritos à uma UBS (n=98) e a 3 NSF (n=96), no município de Ribeirão Preto, mediante obtenção de informações sobre o acolhimento, orientação, investigação complementar da HAS e utilização dos diferentes componentes da rede assistencial, obtidas de questionário com entrevista estruturada e protocolo aplicado em prontuários físico e eletrônico. Resultados: Os dois grupos foram homogêneos quanto aos aspectos epidemiológicos e clínicos, mas o tempo médio de seguimento foi menor na ESF (8 anos), em relação à UBS (16,2 anos) (p=0,01). O acolhimento e a orientação foram equivalentes nas duas modalidades de atenção, mas a frequência dos melhores conceitos foi maior na ESF. A proporção de consultas agendadas foi maior na UBS (p=0,002), assim como aquelas realizadas de forma eventual (p=0,001). Por outro lado, a solicitação e a proporção de exames laboratoriais de acompanhamento foi maior na ESF (p<0,001). Dentre as 511 consultas realizadas nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), 60,9% ocorreram com pacientes seguidos na UBS (p=0,02), mas a frequência de internações hospitalares decorrente de agravamento da HA foi semelhante nas duas modalidades da AB. Conclusões: Os dados obtidos, nas condições de estudoempregadas, indicam que o processo assistencial (acolhimento, orientação e investigação dos efeitos da doença) é melhor na ESF, o que pode justificar a menor frequência dos pacientes às UPAs, mas o resultado assistencial verificado pela necessidade de assistência hospitalar às intercorrências decorrentes da HAS é equivalente nas duas modalidades de AB
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.06.2015

  • Como citar
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    • ABNT

      ARENA, Thiago Roberto Castellane. Influência do modelo de atenção básica à saúde na assistência aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Arena, T. R. C. (2015). Influência do modelo de atenção básica à saúde na assistência aos portadores de hipertensão arterial sistêmica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Arena TRC. Influência do modelo de atenção básica à saúde na assistência aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. 2015 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Arena TRC. Influência do modelo de atenção básica à saúde na assistência aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. 2015 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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