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Modelagem termodinâmica da pressão osmótica de soluções protéicas por meio de equações volumétricas de estado (2012)

  • Autores:
  • Autor USP: NOSSE, ARIANA TREVIZAN - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PQI
  • Assuntos: TERMODINÂMICA QUÍMICA; MODELOS MATEMÁTICOS; SAIS; PROTEÍNAS; POLÍMEROS SINTÉTICOS
  • Idioma: Português
  • Resumo: A pressão osmótica é uma das principais propriedades de interesse no estudo da não-idealidade de soluções protéicas, por fornecer diretamente informações sobre a atividade do solvente e, indiretamente, sobre o comportamento da proteína em solução. O presente trabalho objetiva a investigação do uso de equações osmóticas de estado para o cálculo da pressão osmótica em soluções protéicas contendo co-solventes como sais e polímeros. O modelo desenvolvido compreende um termo de esferas rígidas de Carnahan-Starling e um termo atrativo de van der Waals. Para avaliar a adequação do modelo proposto, correlacionaram-se dados de pressão osmótica de soluções protéicas obtidos da literatura para as proteínas lisozima, α-quimotripsina, albumina de soro bovino e imunoglobulina G humana, em soluções aquosas em diversos valores de pH e com diversos co-solventes. O modelo desenvolvido foi capaz de representar adequadamente os dados experimentais na maioria dos casos estudados, com uma correspondência maior do que a equação virial, usualmente empregada no estudo dessas soluções. Para a modelagem de soluções de α-quimotripsina, foi necessário considerar a dimerização da molécula protéica. Em poucos casos, especialmente na modelagem de soluções de albumina de soro bovino contendo polietileno glicol, o modelo mostrou-se insuficiente para correlacionar adequadamente os dados experimentais. Na maioria das vezes, o parâmetro do termo atrativo mostrou uma fraca dependência do pH próximo ao ponto isoelétrico, uma dependência maior com respeito a esse parâmetro em valores de pH mais distantes deste ponto, e uma dependência nítida com respeito à força iônica.De maneira geral, embora a representação dos dados experimentais seja adequada, não foi possível observar tendências inequívocas do parâmetro atrativo com respeito ao pH e à força iônica de modo a permitir o desenvolvimento de um modelo preditivo.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.05.2012
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      NOSSE, Ariana Trevizan. Modelagem termodinâmica da pressão osmótica de soluções protéicas por meio de equações volumétricas de estado. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-12062013-144931/. Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Nosse, A. T. (2012). Modelagem termodinâmica da pressão osmótica de soluções protéicas por meio de equações volumétricas de estado (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-12062013-144931/
    • NLM

      Nosse AT. Modelagem termodinâmica da pressão osmótica de soluções protéicas por meio de equações volumétricas de estado [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-12062013-144931/
    • Vancouver

      Nosse AT. Modelagem termodinâmica da pressão osmótica de soluções protéicas por meio de equações volumétricas de estado [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-12062013-144931/

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