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Apoptose de linfócitos na imunossupressão da leismaniose visceral em hamsteres infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi (2010)

  • Autores:
  • Autor USP: FAZZANI, CAMILA - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MPT
  • Assuntos: IMUNOSSUPRESSÃO; LEISHMANIOSE VISCERAL; HAMSTERS
  • Idioma: Português
  • Resumo: Hamsteres infectados com Leishmania (L.) chagasi são considerados um dos melhores modelos para estudo de fatores relacionados à imunossupressão que ocorre durante a leishmaniose visceral ativa, pois apresenta manifestações clínicas similares ao que ocorre no homem e não conseguem controlar a infecção. Neste estudo, hamsteres infectados intraperitonealmente com 2x107 parasitos foram utilizados para avaliação de possíveis fatores envolvidos na dinâmica da imunossupressão. Os parâmetros avaliados foram a produção de citocinas de padrão Th1 e Th2, produção de óxido nítrico por células esplênicas e detecção de apoptose em linfócitos esplênicos em tempos precoces (6, 20, 48 e 72 horas), intermediários (7 e 15 dias) e tardios (30 e 60 dias) de infecção. Inicialmente avaliamos a carga parasitária no baço e observamos aumento progressivo dependente do tempo de infecção, ratificando que hamster infectado é um bom modelo para desenvolvimento de doença. A resposta celular frente a mitógeno e antígeno de Leishmania foi o parâmetro utilizado para avaliação de imunossupressão. Observamos resposta preservada à concanavalina A em todos os tempos de infecção e resposta preservada ao antígeno de Leishmania nos tempos precoces, porém com ausência de resposta antígeno específica a partir do tempo de 7 dias de infecção. A quantificação de óxido nítrico foi determinada em sobrenadante de células esplênicas de cultura estimuladas com concanavalina A e antígeno de Leishmania, pelo método de Griess. Observamos inicialmente baixo nível de produção de óxido nítrico em todos os tempos de infecção, no entanto quando as células foram estimuladas com antígeno de Leishmania observamos níveis ainda menores nos tempos de 48 e 72 horas de infecção. O perfil de citocinas produzido foi determinado pela reação em cadeia da polimerase por transcrição reversa, (Continua)(Continuação) sendo detectado RNA mensageiro tanto de citocinas Th1, quanto Th2 em todos os tempos de infecção (precoce, intermediária e tardia), em células ex-vivo e estimuladas; e também em animais controles não infectados; não havendo um padrão de dicotomização de produção de citocinas neste modelo experimental. Detecção de apoptose em células esplênicas não aderentes (prováveis linfócitos T) ex-vivo e em cultura estimuladas com concanavalina A e antígeno de Leishmania foi avaliada pelos seguintes métodos: Anexina V, caspase 3 clivada e TUNEL por citometria de fluxo. Houve marcação da exposição de fosfatidil serina pelo método da anexina V, nos tempos de 6 horas de infecção, quando as células foram estimuladas com mitogeno ou antígeno de Leishmania; e com 48 horas e 60 dias de infecção somente quando estimuladas com antígeno de Leishmania. Em células esplênicas em cultura estimuladas com concanavalina não houve marcação de caspase 3 clivada, porém em células esplênicas ex-vivo nos tempos 20, 48 e 72 horas de infecção houve detecção de apoptose, definida por marcação de caspase 3 clivada. A marcação de células esplênicas não aderentes para quebra de DNA foi baixa em todos os tempos analisados, porém observamos aumento de marcação em células esplênicas não aderentes, estimuladas com antígeno nos tempos de 20 horas e posteriormente de 7 dias até 60 dias de infecção. Nossos resultados sugerem que a imunossupressão na leishmaniose visceral no modelo de hamsteres infectados com Leishmania (L.) chagasi é antígeno dependente e instala-se nos tempos intermediários de infecção, a partir de 7 dias. Esta imunossupressão parece estar relacionada com aumento de apoptose em linfócitos já nos tempos precoces de infecção, que pode favorecer a progressão da infecção, por ocorrer principalmente em células esplênicas antígenos reativas. Nossos dados sugerem ainda, que a (Continua)(Continuação) imunossupressão não é decorrente da dicotomização da produção de citocinas Th1 e Th2
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.12.2010
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      FAZZANI, Camila. Apoptose de linfócitos na imunossupressão da leismaniose visceral em hamsteres infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01022011-153808/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Fazzani, C. (2010). Apoptose de linfócitos na imunossupressão da leismaniose visceral em hamsteres infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01022011-153808/
    • NLM

      Fazzani C. Apoptose de linfócitos na imunossupressão da leismaniose visceral em hamsteres infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01022011-153808/
    • Vancouver

      Fazzani C. Apoptose de linfócitos na imunossupressão da leismaniose visceral em hamsteres infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01022011-153808/

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