Colesteatoma adquirido, um novo modelo experimental (2002)
- Autores:
- Autor USP: MASSUDA, EDUARDO TANAKA - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: ROO
- Assuntos: COLESTEATOMA (TRATAMENTO); OTORRINOLARINGOLOGIA
- Idioma: Português
- Resumo: Entre os otologistas é consenso que o colesteatoma é uma doença recidivante e de difícil controle. Neste estudo foi proposto um modelo experimental inédito, em ratos, nos quais foi realizada uma perfuração intencional no quadrante póstero-superior da membrana timpânica e introduzido látex + propileno glicol no 1 °grupo e biornembrana de látex no 2° grupo, na intenção de realizarmos uma ponte facilitadora de migração epitelial do conduto auditivo externo para a orelha média destes animais, objetivando demonstrar a teoria de migração epitelial para a gênese do colesteatoma. No grupo controle, apenas fazíamos a perfuração na membrana timpânica. O propileno glicol, utilizado no 1 ° grupo foi na intenção de usarmos uma substância que é um irritante tecidual, quando em contato com a mucosa da orelha média destes animais. Os ratos foram sacrificados na 8a semana de cirurgia e suas bulas timpânicas foram cortadas e estudadas histologicamente com hemotoxilina e eosina. O resultado foi de 80% de colesteatoma no 1 °grupo e de 90% no 2° grupo; nos dois grupos observou-se a presença de células de corpo estranho, tipo Langerhans, a grande quantidade de macrófagos e neutrófilos na perimatriz do colesteatoma. No grupo controle não houve formação de colesteatoma e de tecido inflamatório. A presença das células inflamatórias causaria a produção de citocinas (IL-1, IL-2, IL-6, IL-8) e fatores de crescimento que, juntamente com a biomembrana de látex, a qual funcionou como indutora dereação inflamatória, provocariam neoangiogênese a migração epitelial quimiotática do epitélio escamoso do conduto auditivo externo para o interior da orelha média do rato, causando colesteatoma. Por este estudo, podemos concluir que a reação inflamatória do colesteatoma é muito importante quando pensamos nas recidivas desta doença. Assim, a retirada de todo tecido de granulação do colesteatoma é essencial, seja na técnica aberta ou fechada das ) mastoidectomias para controle das recidivas
- Imprenta:
- Local: Ribeirão Preto
- Data de publicação: 2002
- Data da defesa: 02.05.2002
-
ABNT
MASSUDA, Eduardo Tanaka; OLIVEIRA, José Antonio Apparecido de. Colesteatoma adquirido, um novo modelo experimental. 2002.Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. -
APA
Massuda, E. T., & Oliveira, J. A. A. de. (2002). Colesteatoma adquirido, um novo modelo experimental. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Massuda ET, Oliveira JAA de. Colesteatoma adquirido, um novo modelo experimental. 2002 ; -
Vancouver
Massuda ET, Oliveira JAA de. Colesteatoma adquirido, um novo modelo experimental. 2002 ; - Avaliação do biosilicato como prõtese de orelha média
- O benefício da gelatina hemostática absorvível em pó (Spongostan powder) comparada ao Gelfoam em timpanoplastias
- Speech perception and sound localization of adults with post-lingual deafness, users of unilateral, bilateral and binaural cochlear implant
- Open mastoidectomy: the occlusion of the auditory tube's effect
- Avaliação de recidiva de colesteatoma em pacientes submetidos a técnica fechada de mastoidectomia, usando a técnica de difusão da ressonância magnética de crânio
- Fístula liquórica otogênica espontânea: achados de exames complementares, tratamento cirúrgico e clínico adotados
- Eficácia da descompressão tardia do nervo facial através do acesso transmastóideo nas paralisias faciais periféricas traumáticas
- Desempenho de adultos usuários de implante coclear unilateral, bilateral e binaural quanto à percepção de fala, localização sonora e auto-avaliação
- Occlusion effect of the auditory tube in post-operative results of the mastoidectomy surgery
- Resultados de estapedotomias com a utilização de próteses de teplon ou titânio em um hospital escola
Como citar
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas