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Prolactina e atividade sexual de ratos machos: estudos comportamentais, endócrinos, neuroquímicos e morfológicos (1998)

  • Autores:
  • Autor USP: CASALLAS, PABLO EMILIO CRUZ - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VRA
  • Assunto: REPRODUÇÃO ANIMAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: Foram avaliados os efeitos da hiperprolactinemia, aguda e crônica, induzida tanto por domperidona (4,0 mg.'kg POT.-1',.'dia POT.-1' i.p.) quanto por hipófises ectópicas, sobre o comportamento sexual, os níveis séricos de testosterona, o peso de órgãos sexuais acessórios e o ganho de peso corporal em ratos machos, com ou sem experiência copulatória. Os efeitos da administração i.c.v. aguda e prolongada de prolactina ovina, sobre o comportamento sexual e a atividade dopaminérgica estriatal in vivo, também foram estudados. As concentrações extracelulares estriatais dos metabólicos de dopamina e serotonina foram determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência, em perfusatos obtidos por microdiálise. A experiência sexual, per se, induziu a facilitação do comportamento sexual, sendo necessárias pelo menos quatro sessões copulatórias para a estabilização deste comportamento. Cinco horas de hiperprolactinemia não modificou o comportamento sexual; porém, 5 dias de hiperprolactinemia facilitou esse comportamento, em ratos inexperientes. Ratos com experiência copulatória, tratados diariamente com domperidona, apresentaram deterioração em algumas das variáveis do comportamento sexual a partir do dia 10 de tratamento. Em ratos inexperientes, a hiperprolactinemia induzida por hipófeses ectópicas mostrou efeitos bifásicos no comportamento sexual, facilitando-o nos primeiros dez dias e inibindo-o a partir do dia 30. A administração de prolactina ovinai.c.v. (10 'mü'g.'animal POT.-1'.'dia POT.-1'), trinta minutos antes da avaliação comportamental, facilitou a atividade sexual e aumentou os níveis extracelulares estriatais de DOPAC e HVA, enquanto que o tratamento durante cinco dias inibiu e diminuiu o comportamento sexual e as concentrações extracelulares desses metabólitos, respectivamente. Os efeitos sobre o comportamento sexual foram revertidos com a finalização do tratamento. Os efeitos da prolactina ovina ) sobre 5HIAA foram menos evidentes. Após sessenta dias de hiperprolactinemia, os níveis séricos de testosterona foram menores, quando comparados com os valores no início do tratamento com domperidona; porém, não houve diferenças estatísticas significantes com relação ao grupo controle. O peso úmido das glândulas vesiculares e testículos apresentou-se menor em animais com 60 dias de hiperprolactinemia, enquanto que o peso corporal foi maior só em animais com hiperprolactinemia induzida por domperidona. Em conjunto, estes resultados mostram que a prolactina tem efeitos bifásicos sobre a atividade sexual, concomitantes com alterações na atividade dopaminérgica estriatal e que os efeitos periféricos da prolactina ocorrem por mecanismos diferentes da inibição da síntese ou liberação de testosterona. A influência da experiência sexual, nestes efeitos, deve ser considerada
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.01.1998

  • Como citar
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    • ABNT

      CRUZ CASALLAS, Pablo Emílio. Prolactina e atividade sexual de ratos machos: estudos comportamentais, endócrinos, neuroquímicos e morfológicos. 1998. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Cruz Casallas, P. E. (1998). Prolactina e atividade sexual de ratos machos: estudos comportamentais, endócrinos, neuroquímicos e morfológicos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Cruz Casallas PE. Prolactina e atividade sexual de ratos machos: estudos comportamentais, endócrinos, neuroquímicos e morfológicos. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Cruz Casallas PE. Prolactina e atividade sexual de ratos machos: estudos comportamentais, endócrinos, neuroquímicos e morfológicos. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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