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Caracterização genotípica de rotavírus detectados em crianças com e sem diarréia aguda em São Paulo, Brasil (1998)

  • Autores:
  • Autor USP: CARMONA, RITA DE CÁSSIA COMPAGNOLI - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMM
  • Assunto: MICROBIOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: De agosto de 1994 a julho de 1995 foram colhidas e analisadas 234 amostras de fezes de crianças com e sem diarréia aguda com idade entre 0 a 60 meses, que procuraram atendimento médico no Pronto-Socorro do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na cidade de São Paulo. Foi realizado um estudo caso-controle dessas crianças, sendo que 117 apresentaram diarréia aguda (Grupo A) e as demais 117 não apresentaram diarréia (Grupo B). As crianças que apresentaram diarréia foram subdivididas em dois grupos: o primeiro grupo foi composto por crianças com quadro de diarréia grave, desidratadas e que necessitaram de internação hospitalar (Grupo A1) e o segundo foi composto por crianças que necessitaram apenas de atendimento ambulatorial (Grupo A2). Para a detecção dos rotavírus foi utilizado ensaio imunoenzimático para rotavírus e adenovírus (EIARA) e microscopia eletrônica direta (MED). A MED também foi utilizada para detectar os demais vírus. Subgrupos de rotavírus foram determinados através de ensaio imunoenzimático, e os perfis eletroforéticos por eletroforese do ARNA em gel de poliacrilamida (EGPA). Para a caracterização molecular dos rotavírus em genotipos G (VP7) e genotipos P (VP4) foi utilizada a reação de polimerase em cadeia (PCR). Bactérias e parasitas também foram pesquisados. Os rotavírus foram detectados em 36,7% (18/49), 22% (15/68) e 1,7% (2/117) no grupo de crianças com diarréia aguda hospitalizadas,não hospitalizadas e assintomáticas, respectivamente. O rotavírus foi detectado como único agente patogênico em 71,4%, predominando nos casos de diarréias que não necessitaram de hospitalização. Das 35 amostras positivas para rotavírus os subgrupos I e II forma detectados com uma freqüência de 22,8% e 54,3%, respectivamente; apresentaram perfis eletroforéticos curto e longo em 20% e 51,4%, respectivamente. Foram observadas duas amostras de rotavírus com perfil eletroforético não usual, denominado de perfis eletroforéticos. Os genotipos G1, G2, G3, G5 e mistura (G2+G5) foram detectados em 40%, 11,4%, 11,4%, 22,9% e 2,9%, respectivamente. Os genotipos P1A[8], P1B[4] e P2A[6] foram detectados em 57,1%, 31,4% e 5,7%, respectivamente. As associações entre os genotipos G1P1A[8], G5P1A[8] prevaleceram em 31,4% (11/35) e 22,8% (8/35) sobre os demais, respectivamente. Não foi observado diferenças significativas dos genotipos Ge P, subgrupos e perfis eletroforéticos em relação a faixa etária, estado nutricional, sexo e quadro clínico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.05.1998

  • Como citar
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    • ABNT

      CARMONA, Rita de Cássia Compagnoli. Caracterização genotípica de rotavírus detectados em crianças com e sem diarréia aguda em São Paulo, Brasil. 1998. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Carmona, R. de C. C. (1998). Caracterização genotípica de rotavírus detectados em crianças com e sem diarréia aguda em São Paulo, Brasil (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Carmona R de CC. Caracterização genotípica de rotavírus detectados em crianças com e sem diarréia aguda em São Paulo, Brasil. 1998 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Carmona R de CC. Caracterização genotípica de rotavírus detectados em crianças com e sem diarréia aguda em São Paulo, Brasil. 1998 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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