Nos estranhar sem nos destruir: um corpo na escuta por um pensamento de fronteira (2025)
- Authors:
- Autor USP: VAZ, ANITA DE FREITAS - FFLCH
- Unidade: FFLCH
- Sigla do Departamento: FLD
- DOI: 10.11606/D.8.2025.tde-03112025-113713
- Subjects: COLONIALISMO; EPISTEMOLOGIA; SUBJETIVIDADE; IDENTIDADE
- Keywords: Body-politics of knowledge; Border thinking; Colonial malaise; Corpo-política do conhecimento; Estrangement; Estranhamento; Mal estar colonial; Pensamento de fronteira
- Language: Português
- Abstract: Diante dos estranhamentos provocados nas relações com a diferença em um mundo marcado pela colonialidade, esta pesquisa investiga dimensões éticas, clínicas e políticas do estranhamento, formulando a pergunta: quais modos de pensar contribuem para nos estranharmos sem nos destruirmos? Para isso, propõe-se uma distinção entre as ego-políticas do conhecimento -- perspectivas epistemológicas vinculadas à modernidade e sustentadas por um pensamento dicotômico -- e as corpo-políticas do conhecimento -- epistemologias situadas nas bordas da colonialidade, que valorizam o corpo e a experiência vivida como práticas de cuidado frente aos efeitos da colonialidade nos processos de subjetivação. A obra de Gloria Anzaldúa foi disparadora da reflexão acerca da produção de um pensamento de fronteira, compreendido como um modo de pensar o "entre" enquanto espaço de criação e transformação dos paradigmas binários. O percurso metodológico se inspira nessa perspectiva, articulando a escrita a partir de memórias de pesquisadore em encontros com a diferença, especialmente em relação a raça e gênero, como forma de escutar os estranhamentos que deles emergem. O trabalho dialoga também com outras autorias que discutem os efeitos da colonialidade nos processos de subjetivação, tais como Jota Mombaça, Audre Lorde, Ana Kiffer, Frantz Fanon e Édouard Glissant, entre outres. Numa aposta interdisciplinar, a pesquisa traça conexões entre diferentes abordagens, buscando modos de pensarque nos permitam habitar o paradoxo da diferença sem apagá-la. Como um de seus principais resultados, aponta-se a compreensão de uma identidade relacional, que exercite uma escuta situada no corpo diante do que nos é estranho
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- Data da defesa: 08.08.2025
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
VAZ, Anita de Freitas e ALMEIDA, Marta Carvalho de. Nos estranhar sem nos destruir: um corpo na escuta por um pensamento de fronteira. 2025. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2025. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-03112025-113713/. Acesso em: 02 dez. 2025. -
APA
Vaz, A. de F., & Almeida, M. C. de. (2025). Nos estranhar sem nos destruir: um corpo na escuta por um pensamento de fronteira (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-03112025-113713/ -
NLM
Vaz A de F, Almeida MC de. Nos estranhar sem nos destruir: um corpo na escuta por um pensamento de fronteira [Internet]. 2025 ;[citado 2025 dez. 02 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-03112025-113713/ -
Vancouver
Vaz A de F, Almeida MC de. Nos estranhar sem nos destruir: um corpo na escuta por um pensamento de fronteira [Internet]. 2025 ;[citado 2025 dez. 02 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-03112025-113713/
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.8.2025.tde-03112025-113713 (Fonte: oaDOI API)
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