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Uso de ultrassonografia obstétrica no manejo de gestações complicadas com diabetes mellitus: ISUOG Guideline (2024)

  • Authors:
  • Autor USP: RAGAZINI, CONRADO SÁVIO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • DOI: 10.11606/D.17.2024.tde-04042025-161413
  • Subjects: DIABETES MELLITUS; DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL; ULTRASSONOGRAFIA; GESTANTES
  • Keywords: Diabetes mellitus; Diretrizes para a prática clínica; Guideline; Pré-natal; Prenatal care; Prenatal ultrasonography; Ultrassonografia pré-natal
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Diabetes mellitus (DM) é uma doença prevalente em todo o mundo, afetando uma proporção significativa de gestantes e causando repercussões importantes tanto para a mãe quanto para o feto. A ultrassonografia obstétrica (USG) é uma ferramenta importante para o cuidado pré-natal, que, por sua vez, é uma intervenção de saúde que pode reduzir a incidência de desfechos adversos. O objetivo deste estudo é sintetizar evidências científicas para o melhor uso da USG no manejo de gestações complicadas por algum tipo de hiperglicemia, como um guideline da Sociedade Internacional de Ultrassonografia em Obstetrícia e Ginecologia (ISUOG). Consiste em uma revisão da literatura médica disponível, seguida de discussões em grupo com especialistas em ultrassonografia, DM e guidelines. Um total de 15 recomendações foram feitas. Primeiramente, sugere-se o rastreamento de malformações com ênfase em todos os sistemas (e não apenas no coração fetal) para fetos expostos a hiperglicemia nas primeiras fases do desenvolvimento. Em relação aos defeitos cardíacos, propõe-se um exame padronizado e abrangente para todos os fetos, e ecocardiografia fetal (EF) para fetos de mulheres com DiP ou DMG diagnosticado no primeiro ou início do segundo trimestre. Em cenários com disponibilidade limitada de EF, deve-se reservar este exame para fetos com algum achado anormal no exame morfológico, com visualizações sub-ótimas do coração ou para mulheres com HbA1 de primeiro trimestre acima de 8%. Sugere-se, ainda, a EF para descartar hipertrofia miocárdica em fetos macrossômicos ou em gestações com descontrole glicêmico. A avaliação biométrica dos fetos de gestações com alguma forma de hiperglicemia deve ser feita tal qual em todas as demais gestações. Como os distúrbios de crescimento fetal são mais prevalentes nessa população, sugestões para a frequência e intervalo das avaliações foram feitas. As limitações da USG na predição de fetoscom crescimento excessivo, juntamente com suas complicações, também são discutidas, e estratégias para maximizar os resultados são propostas. São enfatizadas a importância da concordância entre exames para maximizar os achados positivos, bem como a realização de biometria próxima ao nascimento, a qual se mostra mais acurada. É sugerido, ainda, que a decisão sobre a via de parto deve englobar não apenas uma discussão sobre os riscos e benefícios de cada uma, mas também sobre as falhas da estimativa de peso pela USG. Por fim, são apresentados os métodos para monitorar o bem-estar fetal, sendo o controle glicêmico materno e a cardiotocografia figuras centrais, complementadas pelo perfil biofísico fetal. A Dopplervelocimetria é reservada apenas para casos selecionados, e a contagem de movimentos fetais deve ser utilizada apenas como rede de segurança. A maioria das recomendações foi classificada como "pontos de boa prática", e nenhuma foi classificada como A ou B. Em resumo, a ultrassonografia é uma ferramenta útil no manejo de gestações afetadas pela hiperglicemia. No entanto, são necessários estudos mais robustos para otimizar seu uso nesses casos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.11.2024
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.17.2024.tde-04042025-161413 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      RAGAZINI, Conrado Sávio. Uso de ultrassonografia obstétrica no manejo de gestações complicadas com diabetes mellitus: ISUOG Guideline. 2024. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-04042025-161413/. Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Ragazini, C. S. (2024). Uso de ultrassonografia obstétrica no manejo de gestações complicadas com diabetes mellitus: ISUOG Guideline (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-04042025-161413/
    • NLM

      Ragazini CS. Uso de ultrassonografia obstétrica no manejo de gestações complicadas com diabetes mellitus: ISUOG Guideline [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-04042025-161413/
    • Vancouver

      Ragazini CS. Uso de ultrassonografia obstétrica no manejo de gestações complicadas com diabetes mellitus: ISUOG Guideline [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-04042025-161413/


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