Quanto vale uma floresta urbana? Uma análise da relação entre valoração monetária e desigualdades socioeconômicas em Cachoeiro de Itapemirim, ES (2025)
- Authors:
- Autor USP: SILVA, RICARDO SODRÉ - ESALQ
- Unidade: ESALQ
- Sigla do Departamento: LCF
- DOI: 10.11606/D.11.2025.tde-06102025-072957
- Subjects: AMBIENTES URBANOS; ÁRVORES; DESIGUALDADES SOCIAIS; ESPAÇOS VERDES; FLORESTAS
- Keywords: Valoração monetária
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: O acelerado crescimento urbano tem gerado insustentabilidades nos padrões de ocupação das cidades, refletidas em desigualdades socioambientais, especialmente na distribuição de áreas verdes e na perda de biodiversidade. A valoração ambiental surge como ferramenta essencial ao atribuir valor monetário a elementos naturais frequentemente percebidos como onerosos por gestores públicos e pela população, sendo seus benefícios notados, muitas vezes, apenas em sua ausência. O objetivo desta pesquisa foi atualizar e aplicar uma fórmula de valoração monetária de árvores urbanas no município de Cachoeiro de Itapemirim (ES), com foco na comparação entre bairros de diferentes rendas per capita. Propuseram-se alterações na fórmula de valoração aplicada ao componente viário das florestas urbanas, incluindo parâmetros que favorecessem indivíduos de maior porte e considerassem a cobertura de copa. Para isso, foi realizado um censo arbóreo em nove bairros, representando três estratos econômicos distintos. Ao todo, foram inventariados 2.913 indivíduos pertencentes a 158 espécies. Nos bairros de maior renda foram registrados 1.214 indivíduos; nos de renda média, 960; e nos de menor renda, 739. As alterações na fórmula reduziram os valores atribuídos a espécies exóticas e de pequeno porte, enquanto aumentaram os de nativas arbóreas. O Valor Biométrico (VBM) passou a representar um acréscimo de 10 pontos percentuais na composição final do valor dos indivíduos. Houve diferença estatisticamentesignificativa nos valores médios entre os estratos, com destaque para os bairros de maior renda, que concentram 60% do valor total estimado. Por fim, quatro das seis espécies mais frequentes apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, reforçando a importância do planejamento urbano na arborização pública como ferramenta de justiça socioambiental. Em síntese, a valoração monetária mostrou-se uma ferramenta eficaz para traduzir características ecológicas dos indivíduos arbóreos em métricas financeiras compreensíveis e comparáveis
- Imprenta:
- Publisher place: Piracicaba
- Date published: 2025
- Data da defesa: 22.07.2025
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- Este artigo é de acesso aberto
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
SILVA, Ricardo Sodré. Quanto vale uma floresta urbana? Uma análise da relação entre valoração monetária e desigualdades socioeconômicas em Cachoeiro de Itapemirim, ES. 2025. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2025. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-06102025-072957/. Acesso em: 01 dez. 2025. -
APA
Silva, R. S. (2025). Quanto vale uma floresta urbana? Uma análise da relação entre valoração monetária e desigualdades socioeconômicas em Cachoeiro de Itapemirim, ES (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-06102025-072957/ -
NLM
Silva RS. Quanto vale uma floresta urbana? Uma análise da relação entre valoração monetária e desigualdades socioeconômicas em Cachoeiro de Itapemirim, ES [Internet]. 2025 ;[citado 2025 dez. 01 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-06102025-072957/ -
Vancouver
Silva RS. Quanto vale uma floresta urbana? Uma análise da relação entre valoração monetária e desigualdades socioeconômicas em Cachoeiro de Itapemirim, ES [Internet]. 2025 ;[citado 2025 dez. 01 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-06102025-072957/
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.11.2025.tde-06102025-072957 (Fonte: oaDOI API)
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