Resiliência da comunidade arbórea em metrópoles e a relação da vegetação com a dinâmica de ventos (2024)
- Authors:
- Autor USP: TAYLOR, DEBORAH CAMPOS - ESALQ
- Unidade: ESALQ
- Sigla do Departamento: LCF
- DOI: 10.11606/D.11.2024.tde-02102025-170744
- Subjects: ÁREAS METROPOLITANAS; ÁRVORES; INVENTÁRIO; MICROCLIMATOLOGIA; VENTO
- Keywords: Arborização urbana; Qualidade ambiental
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: O crescimento acelerado das cidades brasileiras e a falta de planejamento de grande parte dos espaços urbanos trazem desafios no que diz respeito à arborização de vias públicas. São muitos os benefícios de se manter árvores frondosas nas grandes cidades, os quais incluem desde a melhora no âmbito paisagístico, suporte para espécies da fauna e até um incremento na saúde física e mental da população. No entanto, as árvores viárias também trazem a possibilidade de acidentes e danos quando passam por condições climáticas adversas, sofrem poda excessiva ou são alvo de pragas. O presente estudo analisou quatro inventários realizados no bairro Cambuí (Campinas/SP) ao longo de quinze anos para avaliar o desenvolvimento de aproximadamente dois mil indivíduos e cem espécies arbóreas, gerando índices de diversidade e fornecendo bases para um planejamento eficaz da arborização em grandes cidades. Nos dois primeiros anos de inventário, a espécie sibipiruna (Cenostigma pluviosum var. peltophoroides) foi a mais abundante, correspondendo a 12% dos indivíduos. Nos dois últimos inventários, o ipê amarelo (Handroanthus chrysothricus) se tornou mais abundante, correspondendo a 9% em 2017 e 10% em 2022. O índice de Shannon sofreu considerável redução, variando de 3,66 a 3,40 do primeiro ao último ano analisado, o que indica uma redução no equilíbrio da distribuição das espécies arbóreas. A segunda parte da pesquisa levantou dados de edifícios, substituições, supressões e plantios de árvores dosúltimos 13 anos com o objetivo de estudar a relação entre as massas de ar e a queda de árvores no bairro. Usando o software ENVI-met e dados meteorológicos, foi feita uma simulação microclimática dos meses de março de 2010 e março de 2023. Houve uma redução da velocidade das massas de ar nos locais em que novos edifícios foram construídos. Embora não tenha sido encontrada relação direta entre a construção de edifícios e o aumento na queda de árvores, percebeu-se um aumento da velocidade dos ventos em regiões em que houve substituição de árvores, assim como alterações na direção dos ventos em locais em que foram construídos novos edifícios
- Imprenta:
- Publisher place: Piracicaba
- Date published: 2024
- Data da defesa: 02.09.2024
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
TAYLOR, Deborah Campos. Resiliência da comunidade arbórea em metrópoles e a relação da vegetação com a dinâmica de ventos. 2024. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02102025-170744/. Acesso em: 04 dez. 2025. -
APA
Taylor, D. C. (2024). Resiliência da comunidade arbórea em metrópoles e a relação da vegetação com a dinâmica de ventos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02102025-170744/ -
NLM
Taylor DC. Resiliência da comunidade arbórea em metrópoles e a relação da vegetação com a dinâmica de ventos [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 04 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02102025-170744/ -
Vancouver
Taylor DC. Resiliência da comunidade arbórea em metrópoles e a relação da vegetação com a dinâmica de ventos [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 04 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02102025-170744/
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.11.2024.tde-02102025-170744 (Fonte: oaDOI API)
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